Taça das Favelas 2013 revelará talentos de favelas para o futebol

objetivo da Taça das Favelas é, principalmente, promover a integração de diferentes comunidades através do esporte e também revelar talentos para o futebol de olho nos eventos que o Brasil sediará nos próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Na primeira edição, 80 seleções e mais de 20 mil jovens participaram do projeto. A competição revelou mais de 100 atletas, entre eles, Yasmin Justino de 18 anos, que atualmente treina no Lisboa, em Portugal, e Anderson Basílio, da mesma idade, hoje no Flamengo. Em 2013, Dentre as seleções participantes, 16 serão compostas por jovens jogadoras, incentivando o desenvolvimento do futebol feminino. As partidas serão disputadas em campos de futebol profissionais: no Madureira Esporte Clube, Bangu e Padre Miguel. Além dos jogos, haverá também capacitação dos jovens e ações sociais nas favelas.

A Taça vai além dos muros que separam a favela do asfalto. O futebol, além de ser uma paixão nacional, pode mudar o futuro de muita gente. Esse ano firmamos a parceria com os clubes, que acreditam no projeto e vão ajudar a recuperar e ajudar a juventude carioca. Antes dessa parceria mais de 100 jovens já foram beneficiados. Esperamos agora um sucesso muito maior” – conta MV Bill, um dos fundadores da Cufa.

Parceria com clubes de futebol
No dia 25 de setembro, a Cufa firmou parceria com os quatro principais clubes da cidade, no Quiosque da Globo Rio. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, além do Madureira, entenderam os objetivos sociais e o potencial do torneio. Os clubes participarão ativamente da competição enviando seus representantes para acompanharem os jogos e terão a preferência para identificar potenciais revelações. A parceria permite que os jogadores revelados pela Taça das Favelas permaneçam na cidade do Rio e perto de suas famílias. O Madureira também disponibilizou as suas instalações para as cerimônias e jogos de abertura e encerramento da competição.

– A iniciativa permite oferecer consultoria e estrutura para os jovens selecionados e também às suas famílias, que passam a contar com suporte para acompanhar e decidir o melhor caminho para a ascensão profissional de seus filhos, observa Celso Athayde – secretário geral da Cufa.