R$550,00 é o que a auxiliar de serviços gerais, Jéssica Alexandre, paga para morar, na Área 5, no Complexo do Alemão. Mas só recebe R$400,00 de aluguel social, há cerca de 12 anos. Jéssica foi removida do chamado “ Conjunto Beija-Flor”localizado na Avenida Itaóca, em 2010. Segundo ela, a promessa do Governo do era de que as residências seriam construídas no mesmo local, o que nunca aconteceu. Na época, o Estado declarou a área como de risco.
“Dificuldade a gente passa, né? Algumas pessoas tem que entender que o governo não deu pra gente, que isso não é caridade. Ele retirou a gente de um local com uma promessa, Ninguém pediu pra sair de onde tava”. revela Jéssica
Pela mesma situação passa a diarista Daniele Brito, removida da Favelinha da Skol e hoje mora no Largo da Vivi. Ela tem que inteirar com R$150,00 no aluguel e espera que as casas sejam entregues logo.
“Nesses anos todos que vieram começar as obras, falar que vão dar a nossa casa. Eu acho que deram o prazo até o fim do ano. Eu acho difícil, mas vamos ter fé”. Conclui.
Versão do Governo do Estado
Em relação ao Aluguel Social, a resposta obtida foi que a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado tem um estudo para reajustar o valor. Porém, não há data para conclusão do levantamento.
Além disso, a equipe do Voz das Comunidades entrou em contato com a Secretaria de Habitação de Interesse Social. Foi informado que estão em construção 495 residências, na Avenida Itaóca. As unidades vão atender famílias que foram removidas de área de risco e recebem aluguel social. Na localidade onde ficava a “Favelinha da Skol” 320 apartamentos e na Franco, 175 moradias. De acordo com eles, a previsão de entrega dos imóveis é entre o fim deste ano e o começo de 2024.