Governo amplia teto de renda e cria novas diretrizes para o Programa Minha Casa, Minha Vida

Famílias com renda de até R$ 12 mil agora poderão acessar o programa habitacional; decreto já está em vigor
Conjunto habitacional do Morro do Adeus. Foto: Vilma Ribeiro
Conjunto habitacional do Morro do Adeus. Foto: Vilma Ribeiro

O Governo Federal oficializou nesta semana novas diretrizes para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), ampliando o teto de renda das famílias que podem financiar imóveis e anunciando medidas para atender novos públicos. As mudanças foram confirmadas por decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do mês e publicadas no Diário Oficial.

Entre as principais alterações, o limite de renda familiar para acesso ao programa passou de R$ 8 mil para R$ 12 mil mensais. A nova regra permite que famílias de classe média possam financiar imóveis de até R$ 500 mil, com taxas de juros de 10,5% ao ano e prazos de pagamento de até 420 meses. Segundo o governo, até 120 mil famílias devem ser beneficiadas já em 2025.

A expansão também inclui a criação de uma nova faixa de renda, chamada Faixa 4, destinada a famílias com rendimentos entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil. A partir do início de maio, bancos públicos e privados devem começar a oferecer essa nova linha de crédito habitacional.

As faixas do programa passaram a ser organizadas da seguinte forma para áreas urbanas:

  • Faixa 1: até R$ 2.850
  • Faixa 2: de R$ 2.850,01 até R$ 4.700
  • Faixa 3: de R$ 4.700,01 até R$ 8.600
  • Faixa 4: de R$ 8.600,01 até R$ 12.000

Para áreas rurais, o limite de renda familiar anual foi atualizado para R$ 150 mil, com faixas específicas entre R$ 40 mil e R$ 120 mil.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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