No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. Foi Carlos Drummond de Andrade, poeta, quem escreveu essa frase. Mas, com toda a liberdade lírica, moradores do Complexo do Alemão trocariam a palavra “pedra” para “buraco”. Principalmente aqueles que passagem diariamente no buraco em frente ao Espaço de Desenvolvimento Infantil Lucia Maria Batista de Albuquerque, localizado no Estr. de Itararé, 1031, bem na entrada do CPX.
No vai e vem do dia a dia, o buraco atrapalha bastante. Como se não bastasse ficar bem na da entrada para a creche, a Escola Vera Saback Sampaio fica ao lado, ou seja, crianças passam por ali todos os dias. Sem falar na UPA do Alemão, logo mais à frente, que recebe cadeirantes em seus atendimentos e eles precisam passar pela calçada pra chegar à unidade de saúde.
O pai de um aluno, Rafael Lima de 38 anos, disse que o buraco está lá desde do começo do ano. “É muito perigoso, as crianças podem cair e se machucar”, reclama. A dona Lucicleide da Paz, de 43 anos, reclama que o buraco às vezes ‘some’. “Em dia de chuva, a gente nem vê que é um buraco. Ninguém nunca fez nada. A gente espera que isso seja resolvido”.
O Voz das Comunidades entrou em contato com órgãos da prefeitura do Rio de Janeiro para verificar a situação. Até o fechamento deste material, nenhum deles tinha retornado o contato.