Marcelo Santos Martins, de 51 anos, morreu após ser atingido por um tiro enquanto durante uma operação policial no Complexo do Chapadão nesta quinta-feira (13). Ele foi atingido quando saía de casa para trabalhar. Consternados, moradores da região fizeram um protesto na Avenida Chrisóstomo Pimentel de Oliveira e interromperam o trânsito.
A PM informou que agentes do 41º BPM (Irajá) faziam patrulhamento na comunidade quando um tiroteio começou. Durante o confronto, Marcelo acabou sendo atingido. Segundo familiares, ele estava levando o almoço da esposa, que também trabalha como camelô, quando foi baleado. Moradores denunciam que a violência tem sido constante na região, afetando trabalhadores e estudantes.
Correspondendo ao Voz das Comunidades, o Voz de Guadalupe informou que a operação policial ocorre desde a última noite de quarta-feira. Por conta da operação e da interrupção do transito, moradores que chegam do trabalho tem que descer dos coletivos e ir a pé para casa.

No protesto, alguns ônibus foram utilizados como barricadas. A Rio Ônibus informou que sete ônibus da operação municipal foram utilizados como barricadas, na Avenida Chrisóstomo Pimentel, na região da Pavuna.
Linhas afetadas:
384 (Pavuna x Passeio)
399 (Pavuna x Passeio)
669 (Pavuna x Méier)
779 (Metrô Pavuna x Terminal Madureira)
793 (Terminal Pavuna x Terminal Sulacap)
945 (Pavuna x Terminal Fundão)
Além da paralisação do transporte, três escolas tiveram suas atividades impactadas, e a Comlurb suspendeu os serviços na área. Até o momento, a polícia não efetuou prisões ou apreensões.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ciente do caso de Marcelo, já estava em contato com familiares da vítima.
*Matéria em Atualização*