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Jovem do Alemão aprendeu a tocar violino em ONG e ensina para novos alunos

A partir da Ação Social pela Música, Anna Eliza Ribeiro transformou sua vida e ocupou vários espaços
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

“Era totalmente fora da minha realidade, eu achava que violino era coisa de gente rica”, diz Anna Eliza Ribeiro, de 20 anos. A frase resume o que a jovem pensava antes de se tornar violinista. Moradora do Complexo do Alemão, Anna aprendeu a tocar violino aos 10 anos, quando conheceu a Ação Social pela Música do Brasil (ASMB). 

O que antes era hobbie, agora é “a vera”. Anna Eliza vive da música, dá aulas de violino na ASMB e cursa Bacharelado em Música na UFRJ, além de se dedicar aos ensaios da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro e da Camerata Jovem do Rio. Foi através da música clássica que ela viajou para vários estados do Brasil e países do mundo, como Alemanha, Holanda, Estados Unidos e Suíça.

Ação Social Pela Música do Brasil (ASMB)

A ONG tem como missão educar socialmente e culturalmente por meio do ensino da música clássica, com objetivo de promover a inclusão social de jovens de comunidades. Atualmente, tem mais de 4 mil alunos, 20 favelas atendidas e conta com 11 núcleos de aprendizado, um deles no Alemão. 

Fundada há 25 anos, a ASMB é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, cuja missão é a educação social e cultural através do ensino da música clássica
Foto: Reprodução

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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