Sexta de operações: seis favelas amanhecem com ações policiais no Rio

Comunidades da Zona Norte e Zona Oeste foram alvos dessas ações: não há ainda informações sobre impactos em escolas e unidades de saúde
Foto: Reprodução / Redes Sociais

De acordo com um estudo da Universidade Federal Fluminense, apenas 1,4% das operações policiais que ocorreram nos últimos 18 anos tiveram eficiência. Apesar de pouco resultado, as ações do Estado seguem constantes. Nesta manhã (21), seis favelas amanheceram com sons de tiro. São estas Comunidade da Serrinha, Muzema, Rio das Pedras, Furquim Mendes, Dique e, por fim, Morro da Primavera. 

Na Muzema e Rio das Pedras foi uma Operação de Choque. A Polícia Militar coordenou uma ação na Furquim Mendes, em Vigário Geral e no Dique, no Jardim América. Já na Serrinha, a operação foi do BOPE.

A continuidade de ações policiais é justificada pela guerra às drogas. Assim, moradores de favela são violentados com frequência e as questões de segurança pública não são resolvidas.

A equipe do Voz das Comunidades entrou em contato com as Secretarias Municipais de Saúde e Educação para entender quais escolas e equipamentos de saúde foram afetados. No entanto, até a publicação da matéria não houve retorno.

Dia 26 de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida como ADPF das Favelas

 

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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