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Favela Gastronômica movimentou mais 300 mil reais para economia local no Complexo do Alemão

Em dois dias de evento, foram vendidos mais de 5 mil pratos. Mais de 8 mil pessoas passaram pelo evento
Foto: Yuri Moura / Voz das Comunidades

A primeira edição Favela Gastronômica, no Complexo do Alemão, movimentou demais a comunidade. Mais de 8 mil pessoas passaram pela feira nos dois dias de sua realização. O que isso resultou? Foram mais de 5 mil pratos servidos, o que impactou diretamente a economia local. Só para os empreendedores, foram 120 mil reais. Mas para a comunidade como um todo, mais de 300 mil reais.

Entre os mercados abertos, transporte de passageiros e vendas de itens, muitas pessoas fizeram borbulhar a economia local do Complexo do Alemão. A rua Engenheiro Manoel Segurado centralizou as atenções e o comércio acompanhou a movimentação. Na Feira, além das atrações gastronômicas dos chefs locais, o Favela Gastronômica também contou com muitas atividades e atrações paralelas para o público. Distribuição de viseiras, biscoitos e água foram destaque.

Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

No primeiro dia do evento. As atrações ficaram por conta dos DJs que agitaram a festa. Além das bandas de samba. Fabinho Carioca fez um show animado e brincou bastante com o público. O artista abriu portas para Mumuzinho, atração que fez um show que fez todo mundo cantar e se divertir. Pra fechar o dia, Imperatriz Leopoldinense com a bateria Swing da Leopoldina se apresentaram no palco do Favela Gastronômica.

No segundo dia, o DJs, o show das meninas do grupo Segura Nega fizeram a tarde do pessoal que veio à feira. As meninas cantaram sucessos de grupos como Menos é Mais e Péricles. O grupo abriu o palco para Dudu Nobre que, junto com a banda, fez o Complexo cantar bastante. E pra finalizar, DJ Hang girou a chave de ouro para fechar bonito o Favela Gastronômica.

Os dados do Favela Gastronômica

O impacto econômico também se deve a pessoas que visitaram a feira. Segundo dados coletados pelo aplicativo do Voz das Comunidades, além dos moradores que moram nas localidades em volta, como Bunsucesso, Morro do Adeus, Nova Brasília e Penha, também circularam pelo Favela Gastronômica pessoas de Niterói, Maricá, Jacarezinho, Cidade de Deus, Leblon, Laranjeiras, Teresópolis e até de Porto Seguro, da Bahia.

Dos que responderam a pesquisa no app do Voz das Comunidades, a maioria comeu a rabada com agrião, angu e batata. A segunda refeição mais degustada pelos frequentadores foi o arroz piamontese, filé mignon suíno e batata rústica. Em terceiro lugar, baião de dois e carne assada.

Confira fotos:

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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