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Moradores de favela marcam presença na COP 27; evento está sendo realizado no Egito

Integrantes de coletivos como PerifaConnection e LabJaca representam suas comunidades na conferência sobre mudanças climáticas
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Foto: Reprodução / Redes Sociais

A COP 27 é o maior evento que trata de mudanças climáticas do planeta. Ocorrendo no Egito, a conferência conta com a participação de líderes mundiais e integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU). E quem também está participando são moradores de comunidade do Rio de Janeiro.

A turma do LabJaca (Laboratório de dados da comunidade do Jacarézinho) está participando do evento. Eles estão acompanhando os debates que tratam das questões ambientais que prejudicam o planeta. “Para nós, jovens negros, de favela e periferia é muito valioso estar aqui e compartilhar uma visão racializada sobre o impacto das mudanças climáticas com diferentes figuras”, publicaram nas redes sociais. Integrante da comitiva, Thiago Nascimento está registrando os momentos na conferência climática.

Quem também está participando da COP 27 é o Raull Santiago. Morador do Complexo do Alemão e criador do coletivo Papo Reto, o ativista foi ao Egito com o time do PerifaConnection e também está acompanhando as atividades por lá, além de ser um dos conferencistas.

A COP 27 tem sua importância porque é dela que parte análises de vulnerabilidade, capacidades e limites do mundo e da sociedade. Os integrantes de países participantes trocam informações sobre suas respectivas e definem pontos centrais para implementação do Acordo de Paris. Este que, por sua vez, é um tratado internacional sobre mudanças climáticas.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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