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Favela Gastronômica: Ariane da Silva vai levar tapiocas doces e salgadas para o público

Ariane da Silva vai levar tapiocas doces e salgadas para a feira neste final de semana
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

“Eu sempre trabalhei com uma família de amigos meus que já eram tapioqueiros”. É com essa frase da Ariane da Silva, dona da Tapioca da Ari, que já é possível ter ideia da experiência da empreendedora. Ariane tem 37 anos e, em 2020, começou a empreender no ramo.

A empreendedora conta que as vendas começaram no seu próprio condomínio. Com a ajuda do marido e do filho, o prato foi ganhando espaço e visibilidade. Mesmo durante a pandemia, eles não pararam de vender. “No Complexo, as feiras livres não pararam. Então foi quando começamos. Colocamos uma barraquinha e ali vendíamos toda a quarta-feira. E o pessoal vinha e falava que a gente devia estar ali todos os dias”. Atualmente, a Tapioca da Ari é uma loja e que entrega não só no Complexo do Alemão, como também Penha, Olaria e bairros vizinhos.

Ari levará o melhor de sua tapiocas para a feira da Favela Gastronômica. Seus carro chefes são as tapiocas de frango e de carne seca. E tem as doces também! A que se destaca é a de morango com nutella. E a expectativa da empreendedora já está nas alturas. “A gente tá animado! Já tínhamos participado do arraial do ano passado que foi um sucesso. Essa vai ser ótima!”, comentou Ariane animada.

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PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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