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Policiais destroem memorial em homenagem aos 28 mortos da chacina do Jacarezinho

Completado um ano da ação letal, moradores, familiares das vítimas e movimentos sociais inauguraram o memorial na comunidade no dia 06 de maio
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Na comunidade do Jacarezinho, a tarde desta quarta-feira (11) será lembrada por mais um ato de violência causado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A instituição que responde ao Estado destruiu o memorial em homenagem aos 28 mortos na chacina realizada pelos agentes policiais há um ano (6 de maio de 2021). Construído por familiares e amigos na última sexta-feira (09), o espaço era para relembrar o caso

Foto: Acervo Pessoal/Divulgação
Em forma de homenagem, familiares e amigos das vítimas construíram uma placa com os nomes na última sexta-feira. Hoje, os agentes destruíram.
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Para entender a ação violenta dos agentes, a equipe de reportagem do Voz das Comunidades entrou em contato com a Polícia Civil. Em nota, a instituição declarou que o memorial foi retirado porque fazia apologia ao tráfico de drogas, já que “homenageava 27 traficantes mortos em confronto com a Polícia Civil durante operação na comunidade do Jacarezinho”, além de “não ter autorização da Prefeitura do Rio de Janeiro”.

A Polícia Civil disse, ainda, que a menção ao policial civil André Leonardo de Mello Frias foi negada pela esposa.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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