‘Rock in Rio não é só rock’, pluralidade de ritmos é o recado do festival no Dia Brasil

Samba, trap, funk... O Rock in Rio é um festival de culturas para o mundo
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

O Rock in Rio comemora 40 anos de existência e mesmo com todo esse tempo, ainda tem muita gente que ainda insiste na ideia de o festival deveria ser apenas um único gênero. A música evoluiu e, atualmente, grandes nomes de várias manifestações cantam para multidões nos palcos do Rock in Rio. E o Dia Brasil é o que pontua isso.

No Palco Mundo, mesmo com alguns contratempos, a equipe do ‘Pra Sempre Trap’ fez todo mundo cantar. Cabelinho, Felipe Ret, Kayblack, Matuê, Veigh e outros grandes artistas fizeram uma festa com bastante música e efeitos pirotécnicos. Na sequencia, no palco Sunset, ‘Pra Sempre Samba’, Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande de Pilares embalaram com grandes sucessos tradicionais do ritmo mais conhecidos entre os brasileiros.

Rachel Vieira, de 41 anos, moradora do Parque Olímpico foi com a família para o Rock in Rio e escolheu o dia com personalidades do samba para ir ao evento. “Rock in Rio se tornou uma grande marca e é muito legal ver vários estilos de música. Tem samba pra quem gosta de samba, tem pop pra quem gosta de pop, tem funk pra quem gosta de funk. Tem tudo pra todo mundo”, disse ela que foi ao Rock in Rio para ver Alcione.

Rachel (ao centro) foi com a família Vieira toda pra ver samba.
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Thais Pacheco, de 30 anos, foi ao Rock in Rio pela primeira vez para viver o festival. Sobre a pluralidade do festival, ela diz que o Rock in Rio se tornou parte da cultura carioca e isso significa abraçar os diversos ritmos. “Acho que não faz tanto sentido termos um evento aqui que não reflita um pouco de quem a gente é. E que isso possa ser expressado pro mundo, porque o mundo todo assiste ao Rock in Rio”, finaliza.

Dani Lira representou o grupo de amigas que, juntas, foram ao Rock in Rio apenas pelo Dia Brasil. Do grupo, ela era a única de São Paulo e visitava o festival pela primeira vez. “Eu acho muito especial esse só com artistas nacionais porque demonstra a preocupação do festival em valorizar o que a gente tem de melhor, que é a nossa cultura e a nossa arte.”

A paulistana Dani Lira curtindo o festival junto das amigas cariocas
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Essa diversidade de gêneros promovida pelo festival foi muito mais expressa no Palco Favela. No Dia Brasil, em ‘Pra Sempre Favela é Terra Indígena’ Kaê Guajajara com o Dance Maré cantou para uma plateia cheia. Também no espaço, teve música clássica com a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, MC Dricka, MC Hariel, Mc Don Juan e outros grandes nomes.

É o Rock in Rio com expressando a pluralidade para o mundo todo.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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