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Rocinha concentra o maior número de imóveis com risco de desabamento no Rio

Estudo da Ambiental Media e da UFF revela que mais de um terço das moradias da maior favela do país estão em zonas de alto risco a deslizamentos
Foto: Renato Moura/Voz das Comunidades

A cidade do Rio de Janeiro carrega as marcas de uma urbanização desigual. Uma pesquisa da Ambiental Media, em parceria com o grupo RioNowcast+Green, da Universidade Federal Fluminense (UFF), escancara essa desigualdade ao mostrar onde estão localizados os domicílios em alta e muito alta vulnerabilidade a deslizamentos. O número mais alarmante está na Rocinha, a maior favela da cidade, onde quase 11.000 casas se encontram em áreas de risco.

Esse dado representa 34,5% das moradias da favela, a verdadeira discrepância fica evidente quando comparado com bairros como Copacabana, com mais de 85 mil domicílios, possui apenas 5% das casas em risco. A discrepância não é só estatística: é histórica.

BairroAltaMuito AltaTotal altaTotal de domicílios particularesPorcentagem(alta+muito alta)
Rocinha9555141510.97031.77834,52%
Copacabana318910794.26885.1985,01%
Penha11517951.94627.8396,99%
Tauá17677895412.0017,95%
Mangueira8397651.6047.09622,60%

Quase 600 mil casa no Rio – 20% do total de residências – estão localizadas em regiões de alta vulnerabilidade para desastres em chuvas extremas. Dessas, 142 mil apresentam vulnerabilidade muito alta, sendo 131 mil para inundações e 10 mil a deslizamentos. 

As favelas surgiram no Brasil como solução informal para uma ausência de política habitacional voltada à população negra e pobre. No caso da Rocinha, o crescimento desordenado começou ainda nos anos 1930, com trabalhadores que não conseguiam mais pagar aluguéis em outras partes da cidade e se instalaram nas encostas da Gávea, entre o morro Dois Irmãos e a Zona Sul. Sem planejamento urbano, infraestrutura ou segurança fundiária, as casas foram sendo erguidas uma sobre a outra, muitas vezes sem condições mínimas de estabilidade.

O estudo foi elaborado a partir da localização de domicílios registrada no Censo de 2022, cruzando esses dados com o mapa oficial de suscetibilidade a deslizamentos produzido pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). A partir disso, cada imóvel foi classificado de acordo com o nível de risco geológico do terreno onde está situada, variando de baixa a muito alta suscetibilidade a escorregamentos de terra.

Chuvas na Rocinha em 2029 Foto: Renato Moura / Voz das Comunidades

O alerta vale também para outras áreas da cidade, como a Mangueira (com 1.604 casas em risco, representando 22,6% do total do território) e o Complexo do Alemão, onde mais de 6 mil domicílios estão em zonas de risco alto ou muito alto. 

Em 2010, um deslizamento de terra matou três pessoas no alto da Rocinha. Em 2019, após uma chuva forte, parte da Estrada da Gávea desabou, isolando moradores e aumentando o medo de quem vive nas áreas mais altas. O cenário se repete a cada verão, o risco permanece.

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