Na comunidade do Morro do Adeus parece ser normal a presença dos ratos, o que é constrangedor para os moradores, que dizem sentir medo por conta de doenças, inclusive a Leptospirose. Veja como relata a a agente de saúde comunitária, Clotilde Pereira da Silva, de 59 anos sobre esta situação: “A caçamba de lixos da rua Régio é o principal alvo dos ratos, isso acontece porque o recolhimento não tem sido frequente ou os moradores estão produzindo muito lixo, né?”
“O lixo não acaba nunca, e quando chamamos a prefeitura eles sempre dizem que não podem fazer tudo em um dia só e acabam não fazendo nada” – desabafa a moradora.
A aposentada Joseni da Silva, de 65 diz que mora nessa comunidade há muitos anos e nunca viu nada igual diz que os ratos se sentem tão livros, que parecem até animais de estimação. Preocupada com os 2 netos com ela, ela diz: “Já cheguei a matar cinco ratos em um único dia, jogo creolina por toda a casa e quintal pra ver se essas pestes urbanas vão embora da minha casa”
Além de ratos, há lixos espalhados por algumas ruas e becos da comunidade, os moradores tentam jogar na caçamba, mas muitas das vezes, elas nem existem ou não suporta a quantidade de lixo produzido pela população. Na caçamba lixo da rua Régio existem muitos de ratos que circulam por lá e até ratos mortos. Moradores ainda disseram que correm risco do mosquito da dengue. Muita das vezes a culpa é do próprio morador que acaba não cuidando do seu espaço, mas também há carência de investimento em consciêntização na sociedade de comunidades.
A dona de casa Cristina Santos de 26 anos diz que a filha sofre por conta do lixo. “Minha filha tem alérgia á mosquito, alérgia a tudo… Por conta deste lixo vou para o hospital direto e ninguém me pergunta se eu presciso de algum rémedio para minha filha. O lixo era recolhido de quinta em quinta e Agora eles só vêem quando estão com despocisão suficiênte para recolher e mesmo assim não recolhem tudo.