Comlurb e Subprefeitura dos Grandes Complexos ampliam ações contra descarte irregular de lixo em favelas do Rio

Instalação de contêineres e criação de Ecoponto reforçam compromisso com saúde pública e sustentabilidade
Foto: Subprefeitura dos Grandes Complexos / Divulgação

A cidade do Rio de Janeiro tem cerca de 1,3 milhão de moradores vivendo em favelas — o que representa cerca de 23% da população, segundo o Censo 2022. Nesses territórios, o descarte inadequado de lixo ainda é um desafio que compromete a saúde pública e o meio ambiente. Alagamentos causados por entupimento de bueiros, proliferação de vetores de doenças e a contaminação do solo são apenas algumas das consequências que afetam diretamente a vida de moradores, principalmente aqueles que moram em áreas específicas da cidade.

Para enfrentar esse problema, a Prefeitura do Rio tem promovido ações por meio da Subprefeitura dos Grandes Complexos, em parceria com a Comlurb. Entre as principais medidas está a instalação de contêineres com capacidade de 1.200 litros em pontos estratégicos das comunidades. A iniciativa já contempla os complexos do Alemão, Jacarezinho e Penha, e deve alcançar outras regiões em breve. Além disso, está prevista a criação de um Ecoponto na comunidade Parque Proletário, na Penha, com estrutura para receber tanto lixo doméstico quanto entulho.

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As ações também incluem campanhas de conscientização com rodas de conversa, distribuição de cartilhas educativas e instalação de placas informativas. O objetivo é estimular a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos e criar ambientes mais limpos e seguros. Os avanços estão alinhados ao ODS 11 da ONU, que trata de cidades e comunidades sustentáveis, e marcam um passo importante na melhoria da qualidade de vida das populações das favelas cariocas.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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