A cidade do Rio de Janeiro tem cerca de 1,3 milhão de moradores vivendo em favelas — o que representa cerca de 23% da população, segundo o Censo 2022. Nesses territórios, o descarte inadequado de lixo ainda é um desafio que compromete a saúde pública e o meio ambiente. Alagamentos causados por entupimento de bueiros, proliferação de vetores de doenças e a contaminação do solo são apenas algumas das consequências que afetam diretamente a vida de moradores, principalmente aqueles que moram em áreas específicas da cidade.
Para enfrentar esse problema, a Prefeitura do Rio tem promovido ações por meio da Subprefeitura dos Grandes Complexos, em parceria com a Comlurb. Entre as principais medidas está a instalação de contêineres com capacidade de 1.200 litros em pontos estratégicos das comunidades. A iniciativa já contempla os complexos do Alemão, Jacarezinho e Penha, e deve alcançar outras regiões em breve. Além disso, está prevista a criação de um Ecoponto na comunidade Parque Proletário, na Penha, com estrutura para receber tanto lixo doméstico quanto entulho.
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As ações também incluem campanhas de conscientização com rodas de conversa, distribuição de cartilhas educativas e instalação de placas informativas. O objetivo é estimular a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos e criar ambientes mais limpos e seguros. Os avanços estão alinhados ao ODS 11 da ONU, que trata de cidades e comunidades sustentáveis, e marcam um passo importante na melhoria da qualidade de vida das populações das favelas cariocas.