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Alerta de chuvas fortes: Rio pode registrar volumes de água acima da média neste primeiro fim de semana de abril

Pesquisa aponta que quase 600 mil moradias podem sofrer deslizamentos ou inundações em épocas de chuvas
Alerta chuva forte no Rio no primeiro fim de semana de abril. Foto: Uendell Vinícius/Voz das Comunidades

A previsão do tempo indica que o Rio de Janeiro poderá enfrentar fortes pancadas de chuva a partir desta sexta-feira (4), com um fim de semana marcado por temporais na capital fluminense. Segundo a Climatempo, a cidade pode registrar um “volume excepcional de chuva, com risco de transtornos e impactos significativos.”

As mudanças no clima começaram já na quinta-feira (3), quando a influência da pré-frontal anuncia a chegada de uma frente fria. Os termômetros podem atingir 36°C, com previsão de 15 mm de chuva.

Nesta sexta-feira, a frente fria avança, fazendo as temperaturas caírem para uma máxima de 31°C, com possibilidade de pancadas de chuva.

Previsão para o fim de semana:

  • Sábado: Temperatura entre 21°C e 26°C, com chuva intensa de até 70 mm, sendo o dia mais chuvoso do período.
  • Domingo: Máxima de 24°C, com previsão de 20 mm de chuva.

A soma do volume de chuva estimado para o fim de semana pode ultrapassar a média esperada para o mês. Enquanto o Alerta Rio prevê 112,8 mm para todo abril, a previsão aponta para um acumulado de 120 mm em apenas três dias.

Diante desse cenário, a Climatempo alerta para o risco de alagamentos e deslizamentos na cidade.

De acordo com dados do Serviço Geológico Brasileiro (SGB), 18% da cidade está localizada em áreas com algum nível de risco de deslizamento, e a grande maioria, são localizados dentro do território de favelas.

Rio 60º

A Ambiental Media, em parceria com o grupo de pesquisa Rio Nowcast+Green (IC/UFF), desenvolveu um índice para identificar as regiões com maior risco de inundações, alagamentos e deslizamentos. A análise considera indicadores socioeconômicos, como renda, taxa de analfabetismo e densidade de moradores por domicílio.

Esse estudo resultou na criação do Rio 60º, que mapeia essas vulnerabilidades socioambientais e as organiza em um mapa interativo. Toda a pesquisa está disponível no site rio60.ambiental.media.

Em todo o Estado do Rio de Janeiro, pelo menos 70 mil domicílios estão localizados em áreas de alta vulnerabilidade para deslizamentos. Desse total, 10 mil estão em situação de vulnerabilidade muito alta, onde se combinam riscos ambientais e sociais significativos.

No município do Rio de Janeiro, há pelo menos 599 mil domicílios particulares situados em regiões de alta vulnerabilidade a chuvas extremas, representando 21% do total. Desses, 142 mil estão em áreas de vulnerabilidade muito alta, caracterizadas por uma elevada suscetibilidade a inundações ou deslizamentos, associada a fatores socioeconômicos críticos.

Plataforma do Rio 60º. Foto: reprodução

Zona Norte

As fortes chuvas de janeiro de 2024 causaram o transbordamento de rios, resultando na morte de quatro pessoas e danos a pelo menos 20 mil moradias. O Rio Acari, que atravessa bairros como Acari, Pavuna e Irajá, tem 31,3 mil residências (34%) em alta vulnerabilidade para inundações, sendo 7,5 mil em risco muito alto. A falta de drenagem eficaz agrava os alagamentos na cidade.

No Morro da Mangueira, 1,6 mil residências (23%) estão em áreas de alta vulnerabilidade para deslizamentos, com 765 em risco muito alto. Já no Morro dos Prazeres, onde um deslizamento em 2010 matou 34 pessoas, 532 casas (31%) estão em risco elevado, sendo 222 em vulnerabilidade muito alta. Após essa tragédia, a prefeitura implantou estudos de risco geológico, além de instalar sirenes de alerta, rotas de fuga e pontos de apoio para emergências em várias favelas.

Zona Sul

A Rocinha tem 11 mil domicílios (45%) em alta vulnerabilidade para deslizamentos e 1,4 mil em muito alta. No complexo de favelas Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, 3 mil moradias (62%) estão em área de alta vulnerabilidade a deslizamentos, 899 em muito alta.

Zona Oeste

O mapa de vulnerabilidade a chuvas extremas da Ambiental aponta o Complexo Lagunar de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, como uma das áreas mais propensas a inundações. Esse conjunto de lagoas, localizado entre os maciços da Tijuca e da Pedra Branca, abriga regiões de alto risco.

No Rio das Pedras, a segunda maior favela da cidade, enchentes são frequentes. Na parte baixa, 5 mil domicílios (16%) estão em áreas de alta vulnerabilidade para inundações e 2 mil em risco muito alto. Já na parte alta, na encosta do Morro do Pinheiro, 302 casas estão suscetíveis a deslizamentos.

Em contraste, a vizinha Barra da Tijuca, um bairro planejado de classe média alta, tem apenas 118 domicílios (0,18%) em alta vulnerabilidade para inundações, sem registros de risco muito alto.

Outro ponto crítico é o Jardim Maravilha, onde alagamentos são constantes. Ali, 7,3 mil residências (61%) enfrentam alta vulnerabilidade para inundações, sendo 2,5 mil em risco extremo.

Apesar do cenário preocupante, grande parte da Zona Oeste ainda carece de sirenes, rotas de fuga, pontos de apoio e estudos de risco geológico por parte da prefeitura.

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