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Um pequeno gigante: Cria do Alemão, Felipinho aos 11 anos já é destaque no esporte de luta

O jovem vem se destacando no cenário de luta nacional e acumula vitórias também no Taekwondo

Foto: Vilma Ribeiro / Voz Das Comunidades

As favelas do Rio de Janeiro são celeiro de grandes promessas para o esporte. Mesmo com todas as dificuldades muitos atletas lutam por seus sonhos, alcançando lugares altos em seus esportes. Luis Felipe Jesus Werneck, ou Felipinho, como é chamado pelos companheiros, é morador do Complexo do Alemão. E aos 11 anos de idade já é campeão brasileiro de Kickboxing na categoria e acumula vitórias no Taekwondo.

Felipinho é nascido e criado no Complexo do Alemão, morador na avenida do Itararé. Desde os 6 anos de idade é praticante de artes marciais e visto como uma promessa no mundo da luta. A trajetória começou em 2016 com incentivo do irmão mais velho Regis, que o levava para os treinos de Taekwondo e o ajudava a não desanimar naquele início. Aos poucos, Felipinho foi pegando gosto e mostrando seu talento aos seus professores e companheiros de treino. “Eu me divirto, gosto de lutar. Quando comecei, gostei logo de cara e não quis mais parar”. 

Felipinho
Felipinho com seus prêmios. Cinturões e medalhas
Foto: Vilma Ribeiro / Voz Das Comunidades

A família sempre teve papel importante para as vitórias, sempre apoiando e motivando Felipinho. “Meu pai (Levi Werneck) me apoia muito, me incentiva e comemora muito comigo quando eu ganho algum campeonato. Minha mãe (Carla Batista) fica preocupada comigo, mas ela entende”.   

O atual professor de Taekwondo Daniel Pereira acompanha Felipe desde o início da sua caminhada nas artes marciais e logo de cara notou talento no menino. “No primeiro treino já era possível ver que ele era muito diferenciado. Ele é daqueles que nasceu com o dom para isso, e esse talento atrelado ao treino sério, ele dá um show”. Felipinho mesmo com a pouca idade já tem uma graduação avançada no Taekwondo e está próximo da faixa preta. 

Novos Caminhos 

Em 2018 Felipinho chamou atenção do professor de Kickboxing Marcio Couto durante o dia a dia de treinamentos na antiga Academia do Levi, no Loteamento, onde os dois treinavam. Então, Márcio decidiu convidá-lo a fazer parte da sua equipe. “O Márcio me chamou e eu fui tentar e gostei. Ele é como um segundo pai pra mim, me ajuda muito, me cobra e me motiva a continuar ganhando”. O nome no diminutivo faz alusão a sua altura, mas de pequeno o jovem lutador tem apenas no apelido, porque é um gigante no cenário do Kickboxing. 

“Ele sempre ficava depois dos treinos para me ver treinar e fui conversar com ele chamando ele para treinar. O Levi, mestre dele de Taekwondo na época, deu uma bolsa pra ele treinar comigo. Hoje ele tá aí, o melhor do Rio e do Brasil. Eu trato ele como um filho, é uma criança muito bem educada, inteligente, carismático e dentro do cenário nacional ele é muito conhecido, justamente por conta desse carisma e da habilidade dele que é monstra”, comentou Márcio Couto sobre seu aluno.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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