Orquestra Light da Rocinha transforma vidas com música e inclusão social

Com 45 músicos, maioria de favelas, projeto aposta na formação musical de excelência e leva cultura à comunidade com apoio da Light
Foto: Divulgação / Nurb Studio

Criada com o objetivo de transformar vidas por meio da música, a Orquestra Light da Rocinha reúne 45 músicos, a maioria moradores de favela do Rio de Janeiro. A iniciativa oferece formação musical de alto nível e promove inclusão social, gerando de renda na região. Com sede na Rocinha, a orquestra se tornou símbolo de resiliência e oportunidade para jovens talentos, muitos deles oriundos de projetos sociais.

Sob a direção artística de Carlos Prazeres, regente da Orquestra Sinfônica da Bahia, e do maestro residente Henrique Machado, o projeto junta a qualidade artística com o compromisso com a comunidade.

Mais de 90% dos integrantes da Orquestra Light da Rocinha passaram por projetos sociais, e 35% dos músicos vivem na própria comunidade. Os ensaios são realizados na Igreja Metodista da Rocinha – que é aberto ao público! Isso permite a criação de um espaço de convivência e trocas culturais com os moradores. O projeto também oferece cursos de iniciação musical para crianças, garantindo a continuidade da formação musical local.

Foto: Divulgação / Nurb Studio

Com um repertório que vai de Beethoven a Villa-Lobos, a orquestra busca equilibrar tradição e modernidade. As apresentações, tanto dentro quanto fora da comunidade, posicionam o grupo como um novo nome da música de concerto carioca. A realização quinzenal de ensaios abertos tem atraído moradores e já há planos para expandir a agenda de eventos.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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