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Roda Cultural da ZN realiza primeira edição de 2025

Há oito anos, artistas utilizam o Mirante do CPX como espaço de expressão cultural
Lis MC é mestre de cerimônia da Roda Cultural da ZN. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Quem é cria do CPX e aprecia a arte independente já a noite da última quinta feira do mês para prestigiar a Roda Cultural da ZN. Desde meados de 2017, artistas utilizam o espaço que hoje é conhecido como Mirante do CPX apresentarem sua sagacidade nas rimas. A primeira edição ano aconteceu na última quinta-feira (30) e foi marcada presença de MCs de diferentes partes do Rio de Janeiro.

A Roda Cultural da ZN surgiu em meados de 2017. O tatuador Thiago Patto, de 32 anos, trabalhava na galeria da Avenida Central e junto com outros amigos começou a organizar o evento de forma independente. O projeto começou sem nenhuma pretensão, mas foi abraçado pelo público, que se propôs a colaborar com a continuidade do projeto. Thiago não faz mais parte da equipe de produção da Roda há dois anos, mas relembra o quanto a iniciativa transformou vidas.

“Vários amigos que participavam do evento, que faziam poesia, chegavam pra mim e falava: ’Pô, larguei o crime. Agora faço sarau. Sou MC’. Isso incentivou a gente”, conta Patto.

Roda Cultural da ZN acontece no Mirante do CPX desde 2017. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Hoje, a organização da Roda Cultural conta com sete pessoas: Flávia Costa, Iasmyn Nóbrega, Lis Mc, Dj Rps, Dj Swag do complexo, Dj khamarinha, Bia Souza. Flávia, Iasmyn e Lis comandam a produção organizando o cronograma, os convidados e a arrumação do espaço. Visto que o evento não tem uma ajuda de custo, os integrantes dividem a rotina de trabalhos formais com a produção independente. Não é uma tarefa fácil, mas a valorização da arte e cultura favelada é o gás que dá continuidade. Por mais que o acesso à cultura seja um direito de todo cidadão, nas favelas, são esses movimentos que promovem esta acessibilidade.

“Nossa motivação para continuar a cultura no Alemão é atingir mais pessoas, pessoas que não têm acesso à arte e também pessoas que tem acesso a arte. Acredito que as rodas culturais tem um poder de expressão artístico muito forte dentro das comunidades. Quando não temos um teatro ou grandes palcos pra se apresentar fazemos de uma praça ou um espaço comum nosso evento de arte. Fortalecendo a  comunidade com muita resistência, inclusão e empoderamento, incentivando o diálogo, a troca de experiências o respeito mútuo, com livre expressão artística. Isso trás representatividade e inspira jovens e adultos”, explica Flávia Costa, produtora da Roda Cultural.

As batalhas de rima podem ser disputadas por pessoas de diferentes partes do RJ, considerando o limite de 8 participantes. A condução das batalhas é feita por Lis MC, que organiza e faz o cronograma da Roda. As rodas culturais não se resumem a encontros mensais ou semanais. Os eventos tem um objetivo maior: os campeonatos estaduais e nacionais de batalha de rima. E neste ano, a meta da RCDZN é amadurecer os artistas para essas competições.

“Uma coisa que a gente pretende melhorar são as batalhas. Até hoje a gente não se preocupou em entrar em campeonatos nacionais porque a gente gostaria de ser um espaço onde os MCs poderiam errar e aprender. Esse ano a proposta é que a gente consiga educar os MCs para que essas batalhas sejam de conhecimento”, diz Lis MC, produtora e mestre de cerimônia.

Os artistas são majoritariamente jovens negros que, para além das rimas, produzem suas canções e videoclipes de forma independente. Como é o caso do Jovem Ben, de 28 anos. Sendo cria do Complexo do Alemão, ele é o maior campeão da Roda Cultural da ZN com 18 batalhas vencidas. Para Ben, ter esse espaço cultural no quintal de casa é sinônimo de puro aprendizado.

Jovem Ben é o maior campeão das batalhas de rima da Roda Cultural da ZN. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

“Quando se trata do hip hop não é só uma coisa artística, é muito um trabalho social e político. Você aprende a se posicionar. Aqui eu aprendi muito sobre como você faz para incentivar artistas novos, como isso é importante. É uma espécie de casa para quem são sabe aonde se encaixar”, declara Ben.

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