Ministra Anielle Franco visita Arraiá do Alemão e defende mais cultura nas favelas

Ministra da Igualdade Racial destacou importância de eventos culturais para a favela e reafirmou apoio ao evento que reuniu moradores na Praça de Inhaúma
Foto: Uendell Vinicius / Voz das Comunidades

A Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, esteve neste domingo (15) no Arraiá do Alemão, realizado na Praça de Inhaúma, Zona Norte do Rio. Acompanhada por Rene Silva, fundador do Voz das Comunidades, e por Camila Moradia, liderança do Complexo do Alemão, Anielle percorreu o espaço do evento, visitou barracas de comidas típicas, conheceu ações promovidas no evento e fez fotos com moradores que aproveitavam a festa.

Durante a visita, a ministra assistiu ao musical “Casamento do Alemão”, espetáculo teatral apresentado por jovens da Cidade de Deus. Encantada com a produção, Anielle destacou a importância da arte e da cultura como caminhos para transformação social: “Me diverti. A cultura e a arte fazem isso. A gente consegue ver que o que falta mesmo é ter oportunidades, sabe? Porque a gente tem muitos talentos. Que bom que isso acontece aqui no Alemão”.

Ao comentar o impacto do evento na comunidade e em outras favelas do Brasil, a ministra afirmou que o Arraiá do Alemão deve ser exemplo de promoção da cultura: “Esse é o tipo de exemplo que a gente precisa do Estado e do município. Fazer com que cultura e lazer cheguem nas favelas”. Segundo Anielle, o Ministério da Igualdade Racial é parceiro da iniciativa: “A gente é muito transversal. Então, um projeto que a gente sabe que é sério, como esse daqui, a gente tá presente, ajudando, mas não é só isso. Estamos construindo também”.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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