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Eleições 2024: Dia de eleição é marcado por manhã de votação tranquila nas favelas cariocas

Sem filas para a eleição
Manhã tranquila na votação. Foto: Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

A manhã foi tranquila, sem filas e com muitas pessoas saindo de suas casas cedo para exercer sua cidadania. Na comunidade do Vidigal, os lugares de votação foram o Colégio Stella Maris e a
Escola Municipal Almirante Tamandaré. Já na Rocinha, os locais de votação que a nossa equipe visitou foram o CIEP 303 Ayrton Senna Da Silva e a Escola Municipal Luiz Paulo Horta.

Vidigal

No Vidigal, Maria Eduarda Sardela, de 23 anos, levantou cedo e votou na na Escola Municipal Almirante Tamandaré. “Eu escolhi esse horário porque vou trabalhar, era o único horário que tinha para votar”, contou à reportagem.

Maria Eduarda, eleitora do Vidigal. Foto: Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

Sobre as expectativas para a eleição municipal de 2024, Maria revela que almeja a ação de vereadores na Vidigal. Além disso, aposta na atuação da prefeitura. “Que o prefeito dê continuidade a clínica, que é um projeto que estava pra sair. E o posto daqui é bem pequeno em comparação a Rocinha que tem uma clínica bem grande”.

Moradora do Vidigal há 6 meses, Aurelina de Jesus Santos, de 48 anos, contou sobre sua experiência em justificou porque não conseguiu fazer a transferência do lugar de votação. “”Estou justificando porque eu acho que é o justo. Se eu não justificar eu não prejudico ninguém, a mim mesmo. Eu tenho meu título caçado, meu CPF cancelado e outros problemas mais. Então, eu acho importante justificar”, disse ela.

“Se tiver segundo turno, eu justifico de novo. Não sei se a resposta vai ser a certa porque eu acho importante justificar”, contou a moradora. Ela também falou que prefere o horário da manhã para exercer o direito ao voto, por ser um horário mais tranquilo para ela.

Rocinha

Naquela que já foi a maior favela do Brasil, o clima também de eleição também foi tranquilo. Entre os eleitores que transitavam pela favela, estava Lígia Martins, tem 23 anos. Para ela, o voto tem grande importância, pois significa um futuro para a nação. “Aquele clássico!”, exclama, “É importante sempre votar nas pessoas da comunidade quem tá aqui vendo nossa realidade”.

Foto: Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

Lígia preferiu votar no horário da manhã e achou a movimentação tranquila. “É o horário que eu posso, mais tarde eu estudo mais tarde, eu tenho prova”. Já Vivian do Nascimento, 30 anos, é eleitora no CIEP 303 Ayrton Senna Da Silva e aproveitou que já estava na parte baixa da favela para votar. ” Porque é mais vazio. Quando é de tarde você já desiste”, detalhou.

Vivian já estava perto da escola, não perdeu a oportunidade.
Foto: Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

Sobre a expectativa da eleição, ela rezou para que seu candidato ganhasse. “E que ele possa proporcionar coisas boas aqui pra Rocinha que está precisando muito. E eu tô aqui torcendo pra ele”. Sobre a movimentação na sua seção eleitoral, Vivian comentou que foi o processo foi bem tranquilo. “Só tinha duas pessoas na minha frente, votei rápido, graças a Deus. Já tô indo embora”.

Carla Victório tem 45 anos também votou no Ayrton Senna. Ansiosa, ela contou à reportagem que esperava que as eleições permaneçam de forma correta. “Que não seja manipulada e que tenha o resultado que a gente espera”.

Carla Victório, eleitora da Rocinha. Foto: Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

Sobre o horário de votação, ela Carla revela que prefere o horário da manhã. Neste domingo, ela não enfrentou filas. “Foi super de boa. A minha sessão, geralmente, é sempre vazia. E esse ano foi muito tranquilo. Na época da eleição para presidente foi muito concorrido”.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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