A Universidade Pluriétnica Indígena Aldeia Marakanã (UPIAM) lança o IV Congresso Internacional da Rexistência Maraka’nã (COIREM), um evento independente e de valorização da cultura indígena, que integra a discussão não oficial do G20. Oportunidade de mostrar a mobilização para amplificar as vozes e os direitos dos povos originários, mostrando a força do protagonismo 100% indígena. O encontro acontecerá de 15 a 19 de novembro de 2024, na Aldeia Maraka’nã, no endereço Av. Rei Pelé, 1051 – Maracanã, Rio de Janeiro, com entrada gratuita.
O COIREM 2024 traz o tema central “A Universidade Indígena na Atualidade” e reúne lideranças indígenas, educadores e representantes de povos originários de todo o Brasil para debater e explorar as redes e articulações para a criação de uma universidade pluriétnica e autônoma. Nesse sentido, o evento contará com discussões em torno dos eixos: Direitos Indígenas; Universidade Indígena; Educação Diferenciada; Demarcação Territorial; Saúde Indígena e Línguas Indígenas.
A programação completa de todas as atividades inclui rodas de conversa, palestras, encontro de pajés, apresentações culturais com a Trupe do Cauiré e a Mostra de Arte Indígena, dança e grafismos, além de apresentações musicais de artistas indígenas como Kaê Guajajara, We’ena Tikuna, Lukas Kariri, Souto MC, Cacuriá, Forró Guajajara, Coral Huni Kuin e Coral Aldeia Maraka’nã. A dinâmica “Maraká Pininkatu” trará uma homenagem tradicional.
Para participar, é necessário se inscrever neste link do COIREM. Para mais informações, acesse as redes sociais @tekohawmarakana e também, @coirem.marakana2024. O IV COIREM conta com a parceria de Zawyxi Pekoer, Eleven Produções e outros coletivos indígenas, reforçando o compromisso com a luta
por visibilidade e resistência dos povos indígenas no Brasil, apoiado também, pelo Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023.
O COIREM
Organizado a partir da coletividade da Tekoa (Teko Haw) Maraka’nã e do CESAC (Centro de
Etnoconhecimento Sociocultural e Ambiental Cauyré), o COIREM nasce como um lugar de resistência intercultural e de visibilidade dos conhecimentos indígenas, visando assegurar a autonomia dos povos originários. O congresso debaterá diretrizes para a construção de uma universidade indígena que preserve a tecnologia ancestral, incentivando a formação superior com respeito à diversidade e à cultura dos povos originários.