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Caso Kathlen Romeu: protesto de familiares em frente ao Tribunal de Justiça do RJ marca o início da audiência

Jovem negra foi vítima de uma tróia no Complexo do Lins; audiência marcada para hoje define se os agentes do Estado envolvido no crime vão a júri popular
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

JUSTIÇA PARA KATHLEN ROMEU E SEU BEBÊ! O ato na frente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro reuniu parentes e familiares da vítima da violência armada do Estado. Há quase 4 anos, familiares esperam resposta da Justiça pelo caso de Kathlen Romeu.

“Mais um vez, eu coloco minha dor no bolso, não ter direito ao luto, para denunciar que o Estado do Rio de Janeiro assassinou minha filha e meu neto”, anuncia a mãe Jacklline Oliveira sobre a crueldade dos conflitos armados em favelas.

O pai, Luciano Gonçalves, manifesta sua esperança e afirma. “O pior nós já tivemos há 4 anos atrás [a morte de sua filha e neto]. Espero que nesta primeira etapa possa ter um fim, uma conclusão positiva”. E continuou, em denúncia. “O secretário de segurança diz que a vida do povo preto e pobre é como um câncer”, em resposta as inúmeras tentativas de esclarecer o crime.

Pais de Kathlen Romeu Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

O advogado do caso, Rodrigo Mondego, declara que é a primeira vez que os polícias investigados se apresentam frente à juíza do caso da morte da Kathlen Romeu. Além disso, a possibilidade de definição se o caso vem a júri popular ou não por parte da Justiça.

A audiência prevista para às 16h45, no TJRJ, teve com uma hora de atraso. Alguns parentes da Kathlen alegam que, pela primeira vez, estão exigindo documentação para acessar à audiência, como também colocaram detectores de metais na entrada da audiência.

A manifestação é para reforçar não só a dignidade desses familiares que perderam seus filhos para a violência armada do Estado do Rio, e essa impunidade não se repita, como também as violações de diretos humanos por parte do órgão governamental e da segurança pública.

O ato por Kathlen Romeu e seu bebê reuniu diversas vozes de favelas, movimentos de mães e familiares de vítima da violência. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Texto: Letícia Gonçalves
Produção: Danilo Castro
Fotos: Vilma Ribeiro

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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