Arraiá do Alemão: Gastronomia é marcada por pratos típicos que agradam a todos os gostos

Neste ano, 25 empreendedores de favela podem participar do evento vendendo seus pratos
Foto: Fabrício Sousa / Voz das Comunidades

Não precisa mentir, quando junho chega você ja fica animado para as festas típicas. Por aqui também é assim, toda a equipe do Voz das Comunidades espera apenas por um momento: o Arraia do Alemão. E as comidas tradicionais deixa qualquer um com água na boca!

O Arraiá do Alemão, organizado pela ONG Voz das Comunidades, abre espaço para 25 empreendedores venderem pratos típicos. André Coutinho, 42 anos, veio de Bangu prestigar o evento, “eu gosto muito de comida nordestina, esse baião de dois ta uma maravilha”, diz. Desde o início do evento, o prato aprovado por André está fazendo sucesso e as filas comprovam.

André Coutinho, 32 anos, veio com a família após saber do evento pela TV. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Tem aperitivos para todos os gostos, o acarajé também conquistou a galera. Renata Alves, 32, veio do Engenho da Rainha, o prato nordestino está “aprovado”, afirma.

O custo dos pratos chamou a atenção, “tá bem acessível, tudo muito bom, cada barraca com show de especiarias”, fala.

As sobremesas não ficam pra trás, Evandro Macedo, vencedor do Favela Gastronômica, marca presença com novos sabores. Desta vez assinando como diferencial a cocada brulee, “é uma cocada aqui bem cremosa, a gente no meio dela coloca um doce de leite e por cima dá uma maçaricada no açúcar que ele lembra a infância e fica uma delícia” explica.

Evandro foi o vencedor do Favela Gastronômica e marcou presença no Arraiá do Alemão. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

O público fica curioso, Giuliana Stefano, 31 anos, moradora de Vila Isabel, já ta pensando na marmita que vai levar pra casa “cocada brulee é diferente, nunca comi. Vou levar pra casa com certeza”, diz.

Giuliana chegou cedo no Arraiá do Alemão e já foi curtindo tudo da festa. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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