A pandemia do novo coronavírus no Brasil tem tomado força nas últimas semanas. Os números não param de crescer e é isso que tem preocupado e motivado líderes comunitários e organizações a se articularem em parceria com profissionais da saúde nesse momento tão difícil.
Ontem foi confirmado que o Brasil ultrapassou a China com o número de mortos por COVID-19. Ao todo são 5.017 nos últimos 42 dias. O fato repercutiu também pela fala e menosprezo do Presidente da República na última noite. “E daí? Eu sou Messias, mas não faço milagres não.” diz Jair Messias Bolsonaro.
A fala do Presidente repercutiu mundialmente. Afinal, como não se preocupar com o avanço da pandemia no Brasil que, em tão pouco tempo, já fez tantas vítimas em nosso país.
Simultaneamente a isto, equipes de saúde trabalham incansavelmente para reduzir ao máximo o número de infectados e de mortos pela doença. Somente na unidade da Clínica da Família Zilda Arns há mais de 1.247 suspeitos de coronavírus, 15 confirmados, 7 óbitos suspeitos e 4 óbitos confirmados por COVID-19. Dentro desse levantamento também há o número de 552 pessoas recuperadas, o que reforça a importância dessas unidades no combate contra essa e outras doenças.
Especialistas indicam que a fase de pico ocorrerá entre o final de Abril a meados de Maio. Isso demonstra o quão importante é a manutenção do distanciamento social para evitarmos um colapso na saúde. Vale ressaltar que as precauções devem continuar as mesmas: lavar bem as mãos, usar álcool em gel, evitar aglomerações e se possível intensificar ainda mais o isolamento social que será o maior aliado neste momento.