O Brasil acordou neste domingo (24) com um passo importante no caso do assassinato de Marielle Franco. Após a homologação do depoimento de Ronnie Lessa, a Polícia Federal prendeu três nomes suspeitos de serem os mandantes do assassinato do da vereadora. Um deles é Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, que já teve um episódio em sua trajetória no Complexo do Alemão.
Em 2015, o menino Eduardo de Jesus, de 10 anos, brincava no celular na porta de sua casa quando foi atingido por um tiro na cabeça por policiais. Os agentes responsáveis tentaram retirar o corpo do garoto e forjar legítima defesa, mas devido a mobilização de moradores, Eduardo não foi incriminado.
Houve reconstituição do caso no local do crime, algo que os moradores viram como um sinal de justiça para a família. Após sete meses, a Delegacia de Homicídios o qual Rivaldo Barbosa era chefe, concluiu que o policial responsável pela morte de Eduardo havia agido em legítima defesa e que teria disparado contra traficantes. A criança teria sido atingida por acidente. O caso foi arquivado.
No ano passado, o advogado da família, João Pedro Accioly pediu o desarquivamento do caso ao Ministério Público (MP). No documento protocolado junto ao MP, o advogado afirma que houve fraude processual, além de homicídio e tentativa de homicídio e organização criminosa. Além da família, a Anistia Internacional Brasil também está acompanhando o caso.
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