Foto: Betinho Casas Novas / Jornal Voz das Comunidades
A operação na comunidade da Kelson’s começou no início da noite desta segunda-feira (19), com a ocupação da comunidade que fica ao lado de um quartel da Marinha do Brasil
Agentes das forças armadas, policia civil e militar ocuparam a comunidade da Kelsons ainda na noite de segunda feira (19), fechando algumas vias de acesso a favela. Não houve troca de tiros na operação que, segue sem feridos e detidos até o momento. Algumas vias e acessos da área chegou a ser interditados por alguns momentos, e setores do espaço aéreo poderão ser controlados. Não há interferência nas operações dos aeroportos.
A operação de hoje é controlada e coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro já em vigor a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que já estava programada antes do decreto do presidente Michel Temer de intervenção da Forças Armadas na segurança do Rio de Janeiro.
“Trata-se, então, da maior operação já realizada pelas Forças Armadas, pelas forças de segurança integradas desde o início das operações em julho do ano passado. Em termos de ocupação de espaço, vem desde as divisas do estado até o interior da cidade do Rio de Janeiro, e em três linhas de ocupação”, afirmou o coronel Roberto Itamar, porta-voz do Comando Militar do Leste à Rede Globo.
BUSCAS EM RESIDÊNCIAS
Pelas redes sociais, moradores alertavam sobre a operação na comunidade da Kelsons, na manhã desta terça feira. Segundo os moradores, os militares estariam revistando casas com mandados coletivos. “Eles estão entrando em todas as casas aqui da minha rua. A próxima é a minha, estou com medo…” relatou uma morador em uma página nas redes sociais.
MANDADOS COLETIVOS
De acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, as operações no Rio precisarão de mandados coletivos de busca e apreensão, além das revistas nas residências. Ainda segundo o ministro, os mandados abrangeriam toda uma região, ao invés de apenas uma ou duas localidade, como uma rua ou um bairro inteiro. “realidade urbanística” do Rio de Janeiro favorece o deslocamento de eventuais alvos dos mandados” disse o ministro da defesa em coletiva.