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Escolas e unidades de saúde em favelas da Zona Norte do Rio são afetadas por operação policial

Kelson's, Marcílio Dias, na Maré, comunidade do Chaves, em Barros Filhos, e São João, Engenho Novo, receberam ações da PM nesta manhã de segunda (04)
Marcílio Dias compõe o Conjunto de 16 Favelas da Maré (Foto: Douglas Lopes)
Marcílio Dias compõe o Conjunto de 16 Favelas da Maré (Foto: Douglas Lopes)

Esta segunda-feira (04) amanheceu mais uma vez com operações policiais em algumas comunidades da cidade do Rio. As favelas Kelson’s e Marcílio Dias, no Complexo da Maré, a comunidade do Chaves, em Barros Filhos e o São João, no Engenho Novo receberam as equipes da PM nas primeiras horas do dia.

O Centro de Saúde Municipal João Cândido, que atende os moradores da Kelson’s e Marcílio Dias, fechou suas portas no primeiro turno, pois acionou o protocolo de segurança. A medida foi feita para proteger funcionários e usuários da unidade. Em relação as unidades escolares, a Secretaria Municipal de Educação revela que uma escola do território está ministrando aulas remotas.

A clínica da família Cabo Edney Canazaro de Oliveira, que atende aos moradores do São João, manteve o funcionamento. No entanto, as atividades externas, como as visitas domiciliares, foram suspensas. Nessa região, uma escola também está funcionando apenas com aulas online nesta manhã.

As escolas no entorno da comunidade do Chaves estão abertas ainda de acordo com a Secretaria de Educação. O mesmo acontece com as unidades de saúde.

Até o momento, ainda há a presença de policiais na Kelson’s e Marcílio Dias. Mas em nota, a PM não informa se as operações continuam nas outras comunidades.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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