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Bebê morre com sinais de agressão na UPA da Maré

Polícia apura histórico de violência na família e laudo confirma traumatismo craniano como causa da morte
Foto: Reprodução

A Polícia Civil investiga a morte de Arthur Victor dos Santos, um bebê de um ano que chegou à UPA da Maré, na Zona Norte do Rio, com parada cardiorrespiratória e sinais de trauma cranioencefálico, na última terça-feira (28). O laudo do IML apontou que a causa da morte foi traumatismo craniano provocado por ação contundente, com hemorragia e edema cerebral. O padrasto, Sidney da Silva Ferreira, de 21 anos, foi preso em flagrante, e a mãe também é investigada por omissão.

Segundo a equipe médica da unidade de saúde, o padrasto alegou inicialmente que o bebê caiu da cama de 50 centímetros de altura e bateu a cabeça. No entanto, o corpo de Arthur apresentava lesões em várias partes, o que levantou suspeitas e levou o caso para 21ª DP (Bonsucesso). Na delegacia, Sidney mudou a versão, dizendo que teria caído sobre o bebê ao descer uma escada, mas os investigadores verificaram que ele não apresentava ferimentos e que seu celular, supostamente danificado na queda, não estava quebrado.

A Polícia Civil acredita que Arthur sofria agressões contínuas do padrasto. Parentes relataram que a mãe do bebê, Rayane Rocha dos Santos, também de 21 anos, disse que também era vítima de violência doméstica e desconfiava das agressões contra os filhos, mas não teria denunciado. A mulher declarou em uma rede social que não estava em casa no momento da morte do filho.

Fernanda Caterine, delegada da 21ª Delegacia de Policia, falou sobre o depoimento de Rayane, mãe da criança. “Isso demonstra a omissão dela (da mãe). Ela era a mãe, tinha o dever de agir. Se não fosse a omissão dela, esta criança estaria viva. Então, ela também vai responder pelos mesmos crimes do padastro. O perito fez contato conosco e este contato rápido foi fundamental para a prisão”.

A Secretaria Estadual de Saúde emitiu nota informando que “Arthur deu entrada na unidade na terça-feira (28/01), em parada cardiorrespiratória, com sinais de trauma cranioencefálico. Apesar de todos os esforços da equipe multidisciplinar, não houve êxito na reanimação”.

O caso segue sob investigação.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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