Complexo do Alemão ganha viveiro com espécies da Mata Atlântica

Governador Luiz Fernando Pezão na inauguração do Viveiro de Produção de Mudas da Mata Atlântica, no Morro do Adeus; FOTO: Shana Reis

A comunidade do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão, recebeu nesta terça-feira (13/10) um viveiro com 65 espécies nativas da Mata Atlântica. O espaço, inaugurado pelo governador Luiz Fernando Pezão e pelo presidente da Cedae, Jorge Briard, é o primeiro construído em uma comunidade pacificada e tem capacidade para produzir 25 mil mudas por ano. O projeto contou com o trabalho de apenados do sistema prisional fluminense por meio de parceria entre a Cedae e a Fundação Santa Cabrini.

– É importante estimular as pessoas a mexerem com a terra, ter uma agricultura natural, ter um pomar, um horto, isso muda vidas. No Alemão, estamos dando uma prova disso, que é possível aproveitar os espaços, levando dignidade e cidadania à população e dando oportunidade para os apenados que trabalharam aqui. Tenho insistido na política de reflorestar os espaços, usando, principalmente, a mão de obra de quem está cumprindo pena em regime semiaberto. Sei que tenho que olhar para os 16 milhões e 400 mil cariocas e fluminenses, mas quero ter um olhar especial para essas pessoas que mais precisam do Governo, que necessitam de cultura, de saúde e de tratamento de esgoto – disse Pezão.

Algumas das espécies cultivadas no novo viveiro fazem parte da “lista vermelha” da Mata Atlântica, que inclui plantas ameaçadas de extinção, como o Pau Brasil e o Jacarandá-da-bahia.

– Essa inauguração é simbólica para o projeto pela atuação do Governo do Estado e pela reconquista social do território. Vamos estender isso, replantando essas mudas na região, criando áreas verdes, recompondo encostas e oferecendo mais segurança aos moradores – explicou Briard.

Informações: Portal Imprensa RJ

Inauguração do Viveiro de Produção de Mudas da Mata Atlântica, no Morro do Adeus; FOTO: Shana Reis
Inauguração do Viveiro de Produção de Mudas da Mata Atlântica, no Morro do Adeus; FOTO: Shana Reis

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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