A Fiocruz, em parceria com o Movimento Negro Unificado do Rio de Janeiro, promove o curso gratuito “Saúde na Favela numa Perspectiva Antirracista”. A iniciativa visa capacitar moradores de favelas que sofreram violações de direitos humanos, com foco na promoção da saúde e enfrentamento ao racismo e à violência armada nos territórios.
O projeto, que teve início em 2023, já formou mais de 200 promotores de saúde antirracista em comunidades como Jacarezinho, Vila Cruzeiro, Mangueirinha e Vila Kennedy. Na Rocinha, o início está marcado para o dia 23 de maio, às 14h, no Centro Municipal de Cidadania Rinaldo de Lamare, em São Conrado.
A cartilha “Saúde na Favela numa Perspectiva Antirracista”, fruto da parceria entre Fiocruz e MNU, serve como material de apoio para moradores e profissionais de saúde, abordando temas como racismo, violência armada, direitos humanos e saberes ancestrais. Além disso, o documentário “Saúde Antirracista na Favela, é possível?”, produzido em colaboração com diversos coletivos populares, apresenta relatos de lideranças e moradores sobre a experiência do racismo no Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto reforça a importância da escuta ativa e do acolhimento nas práticas de saúde, promovendo uma abordagem antirracista e valorizando os saberes locais. A formação é aberta para moradores, representantes de instituições, coletivos e organizações não governamentais das comunidades participantes
A aula inaugural em Rocinha será realizada no Centro Municipal de Cidadania Rinaldo de Lamare, localizado na Avenida Niemeyer, 776, São Conrado, Rio de Janeiro. O evento contará com a presença de especialistas, lideranças comunitárias e representantes da Fiocruz e do MNU-RJ.
As inscrições podem ser feitas aqui.