Médicos da atenção primária do Rio iniciam paralisação por reajuste salarial e precariedade das unidades de saúde

Profissionais denunciam a falta de reajuste salarial e falta de estrutura nas Clínicas da Família
Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (21), médicos da rede de Atenção Primária do Rio de Janeiro iniciaram uma paralisação parcial como forma de reivindicar melhores condições de trabalho. A principal causa para o movimento, segundo a categoria, é a atualização dos salários, que estão congelados há mais de quatro anos.

A mobilização foi aprovada em assembleia do Sindicato dos Médicos e afeta diversas unidades da cidade. Ainda não há confirmação oficial sobre a abrangência do movimento, usuários relataram a ausência de atendimento em clínicas de diferentes regiões, inclusive na Clínica da Família Zilda Arns, localizada no Complexo do Alemão.

Entre as principais queixas dos profissionais estão a falta de insumos básicos e a estrutura inadequada das unidades, sobrecarga de pacientes por equipe médica, falta de reajuste salarial, entre outros.

Apesar da paralisação, de acordo com os profissionais, cerca de 30% do efetivo deve permanecer em atividade para atender casos de maior gravidade.

Entramos em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e, em nota, foi informado que as clínicas da família e centros municipais de saúde estão funcionando e as consultas em livre demanda estão garantidas. Hoje o funcionamento é normal.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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