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Dona de casa pede ajuda para filho com hidrocefalia

Família relata que o jovem Mateus está "atrofiando" devido a falta de fisioterapia
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Foto: Reprodução

A recicladora Dona Creusa Pinheiro de Lima, de 66 anos, vive dias de angústia junto com o filho Mateus Lima Miranda de 27 anos. Mateus tem hidrocefalia e depende da ajuda da mãe para realizar necessidades básicas como alimentação e locomoção. Além disso, o rapaz usa fraldas.

Dona Creusa relata que Mateus toma medicação contra convulsões e usa pomadas, remédios que não encontra com facilidade no Sistema Único de Saúde (SUS). “Ele usa remédio para a convulsão, pomada para assadura. Quando vou na Clínica da Família nunca tem nada”, ralata. Recentemente, segundo a mãe, Mateus adquiriu uma micose na cabeça.

O pedido de dona Creusa é com a fisioterapia para o filho com deficiencia. Ela conta que não consegue gratuito pelo SUS e também não tem condições financeiras para arcar com todo tratamento. “Mateus não tem controle em fazer suas necessidades, com isso usa 7 fraldas de uma vez”, conta. Por conta disso, Mateus está atrofiando, com dificuldades para se locomover, o que também acaba exigindo esforço a mais de Dona Creusa ao ter que segurar seu filho para se deslocar “Ele é muito pesado, eu não tenho condições de pegar ele, sinto dor na coluna do tombo que levei há 17 anos atrás”.

Em nota, Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a porta de entrada do sistema de saúde são as Clínicas da Família. “A partir do atendimento com a equipe da unidade, são levantadas as necessidades do paciente e ele é inserido no Sistema de Regulação (SisReg), para o agendamento nos serviços indicados”. Informada sobre a condição de Mateus, a assessoria da SMS respondeu que verificará o caso internamente.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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