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Visões Periféricas: festival gratuito de filmes acontecerá entre 23 e 25 de setembro

Em sua 10ª edição, o festival Visões Periféricas é hoje a principal vitrine do País, no cenário alternativo e inovador. Com uma programação de 63 filmes, o festival tem entrada gratuita e vai acontecer entre os dias 23 e 25 de setembro no CCJF (Centro Cultural Justiça Federal), na Av. Rio Branco, número 241, no Centro do Rio.

Os filmes serão distribuídos em quatro mostras competitivas e duas informativas, com o intuito de apresentar a ampla produção das periferias brasileiras. Sem regras estéticas ou formatos pré-estabelecidos, o Visões Periféricas busca apresentar olhares diferentes e até pouco valorizados.

As produções abordam a vida nas favelas, nas ruas, nas cidades e no campo. Com temáticas LGBT, feminina, negra, indígena. Filmes sobre música, jogos, amores e dramas humanos.

O festival é o único do gênero no Brasil, e atualmente é referência na América Latina. Procurando ainda estimular a reflexão com debates sobre a relação entre o audiovisual e a periferia, a participação das mulheres no audiovisual será um dos temas em destaque nos debates.

O produtor do evento desde 2013, Emílio Domingos, explicou sobre a dificuldade para selecionar os melhores filmes.

“É sempre um desafio selecionar os filmes que serão exibidos no festival. A qualidade das produções tem crescido muito, assim como a diversidade de temas, linguagens e origem dos filmes. Recebemos material do Brasil todo e isso é realmente fantástico”, declarou Emílio.

Serão realizadas mostras para homenagear quatro cineastas que desbravaram caminhos do audiovisual nacional, são eles: Silvio Tendler, reconhecido por seus documentários de temática política e social; Adélia Sampaio, a primeira mulher negra a dirigir um filme de longa metragem no Brasil; Filó Filho, produtor audiovisual e editor do site Cultne, acervo digital de cultura negra e Sérgio Péo, urbanista que realizou filmes ligados às questões urbanas, sobretudo sobre o direito à moradia, e indígenas.

O idealizador e coordenador do Visões Periféricas, Marcio Blanco, comentou sobre os 10 anos do festival, “Para qualquer festival, completar 10 anos é um marco. Mas para um festival com este perfil, é um feito ainda maior”, comemorou Marcio.

“Em 10 anos muita coisa muda: tivemos que lidar com diferentes conjunturas políticas e econômicas, além do grande número e diversidade de realizadores pois lidamos com cineastas em início de carreira e tem sempre gente nova querendo participar do festival”, contou.

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São, ao todo, 15 pontos de exibição da programação do festival, distribuídos em salas de cinema e cineclubes de diversos bairros da cidade. O Visões Periféricas conta com o patrocínio da OI, da RioFilme, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura, pela Lei de Incentivo à Cultura, com apoio cultural do OI Futuro.

Tudo e todos cabem nesses olhares diferenciados sobre a realidade dos brasis que habitam nosso País.

Para conhecer e conferir a programação acesse o site: www.imaginariodigital.org.br e os perfis nas redes sociais:

Facebook: /visoesperifericas

Instagram: @festivalvisoesperifericas

Twitter: @vperifericas

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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