Riocard deixará de valer em ônibus municipais do Rio; Jaé assume a partir de agosto

Transição para o Jaé será gradual. Em agosto, só o Jaé valerá no transporte
Imagem: Reprodução

Depois de vários adiamentos, parece que agora vai, hein?! A Prefeitura do Rio fez todo mundo acordar cedo nessa manhã gelada do dia 12 de junho para anunciar que o cartão Riocard não vai mais ser aceito nos transportes municipais a partir de agosto. A substituição será feita pelo novo sistema de bilhetagem digital Jaé.

Vem cá que a gente te explica. Segundo a Prefeitura:

  • A partir do dia 5 de julho o Jaé já vai ser obrigatório para quem possui gratuidade, como idosos, pessoas com deficiência, estudantes e doentes crônicos vinculados à rede pública de saúde.
  • A partir do dia 2 de agosto, todo mundo vai ter que usar o Jaé. A partir desta data, o Riocard vai servir só de enfeite, ele não será aceito em nenhum modal.

Os novos cartões serão entregues gratuitamente em casa para idosos com mais de 65 anos, mediante solicitação via aplicativo. Já pessoas com deficiência ou doenças crônicas cadastradas na rede pública de saúde poderão retirar o cartão de graça nas lojas físicas ou solicitar a entrega com uma taxa de R$ 7,95.

Estudantes da rede pública de ensino, universitários de baixa renda e beneficiários de programas como o Prouni ou cotas do Governo Federal, que estudam em instituições localizadas no Rio, também estão incluídos na mudança.

O desbloqueio do Jaé poderá ser feito no aplicativo ou em uma loja física. A Prefeitura promete um processo de migração simples, mas é preciso estar atento aos prazos e às formas de solicitação para não ficar sem o benefício na hora de embarcar.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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