Programa da Prefeitura do Rio permite que crianças em vulnerabilidade sejam cuidadas por famílias

Qualquer configuração de família pode participar: casais, pessoas solteiras, com ou sem filhos, independentemente da orientação sexual ou estado civil
Maravilha (à esquerda) com a acolhedora Andreia Amaral Foto: Divulgação / SMAS

A Prefeitura do Rio está com inscrições abertas para o Projeto Família Acolhedora, que busca oferecer um lar temporário a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, evitando que sejam encaminhados a abrigos.

As famílias acolhedoras cuidam de jovens cujos responsáveis enfrentam dificuldades, como dependência química ou problemas de saúde. Em vez do acolhimento institucional, o programa oferece uma alternativa mais humana e afetiva.

Qualquer configuração familiar pode participar — casais, solteiros, com ou sem filhos, independentemente da orientação sexual ou estado civil. É necessário oferecer um ambiente seguro, estável e acolhedor. As famílias passam por avaliação, capacitação e recebem acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais.

O projeto oferece uma Bolsa Auxílio mensal de R$ 688 por criança ou adolescente acolhido. No caso de jovens com deficiência ou doenças crônicas, o valor sobe para R$ 1.000.

Para participar, é necessário fazer o pré-cadastro online (Pré-cadastro Famílias Acolhedoras – Cidade do Rio de Janeiro) ou presencialmente em uma das dez Coordenadorias de Assistência Social, localizadas em bairros como Centro, Laranjeiras, Ramos, Madureira, Bangu, entre outros. A unidade de Ramos é uma das mais acessíveis para moradores da região. Os endereços estão disponíveis no site Carioca Digital.

Após o cadastro, os candidatos passam por avaliação e habilitação. Atualmente, o programa conta com 114 famílias cadastradas, sendo que 64 estão acolhendo 106 crianças e adolescentes, segundo dados de março.

Para mais informações, acesse https://carioca.rio/.

Compartilhe este post com seus amigos

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

Contato:
[email protected]