Passagem do MetrôRio sobe para R$ 7,90 e permanece sendo a mais cara do Brasil

Reajuste entra em vigor no dia 12 de abril; aumento pesa no bolso de quem depende do transporte público
Foto: Divulgação
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Não existe paz pro nosso bolso, não? Inacreditável. A tarifa do MetrôRio vai subir para R$ 7,90 a partir do dia 12 de abril, renovando o seu título de transporte ferroviário com a tarifa mais cara do país. Atualmente, a passagem já arde bastante no bolso, custando R$ 7,50. O reajuste de 5,33% foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp) e está previsto no contrato de concessão.

O aumento do MetrôRio impacta significativamente no bolso do contribuinte, principalmente no pessoal que depende do transporte para se locomover pela cidade. Com esse novo valor, e comparando com outros serviços de transporte ferroviário de outras capitais, é inimaginável que perceber que a malha ferroviária que o MetrôRio presta serviço, não atende a população do Rio de Janeiro de forma íntegra.

Atualmente, o MetrôRio conta com 3 linhas (convenhamos, duas linhas na verdade) que atendem 41 estações; sendo apenas 16 atendem a Zona Norte do Rio de Janeiro, contra 25 que ficam localizadas nas regiões Central e Sul da cidade. São Paulo, nossos vizinhos que não tem praia, contam 91 estações distribuídas pela cidade. E a tarifa lá custa quanto? R$ 5,20

A tarifa social do MetrôRio continuará em R$ 5 para usuários do Bilhete Único Intermunicipal com renda de até R$ 3.205,20, benefício válido também para os trens da Supervia.

Veja como ficam os preços do transporte no Rio:

  • Ônibus municipais, BRTs e VLT: R$ 4,70
  • Tarifa social para trens e metrô: R$ 5,00
  • Trens da Supervia: R$ 7,60
  • Barcas: R$ 7,70
  • Metrô (a partir de 12 de abril): R$ 7,90

O Metrô Rio informou que o reajuste segue a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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