Moradores do Complexo do Alemão e adjacências estão dando meia volta e saindo sem atendimento da Unidade de Pronto Atendimento da região. Os atendimentos foram limitados para pacientes em caso de risco de morte. A informação foi passada na tarde de hoje logo no balcão, onde funcionários do local pedem para que os usuários do sistema de saúde busquem assistência em uma das unidades do Governo.
Apesar da queixa da população, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura do Rio negou que unidades da Secretaria Municipal de Saúde, como a UPA do Alemão e a Clínica da Família aderiram à greve. Leia nota na íntegra:
Não é verdade que unidades da Secretaria Municipal de Saúde estão em greve
A organização social Viva Rio decidiu unilateralmente não cumprir o aviso prévio e reduziu o efetivo de profissionais nas unidades da Atenção Primária que administra, entre elas a UPA do Alemão e as clínicas da família da região.
As unidades seguem de portas abertas realizando atendimentos. Hoje a Clínica da Família Zilda Arns atendeu os pacientes com 18 médicos, nove enfermeiros, nove técnicos de enfermagem e 24 agentes comunitários de saúde (ACSs), a Clinica da Família Rodrigo Roig contava com um médico, dois enfermeiros, quatro técnicos de enfermagem e 5 ACSs, na Clínica da Família Valter Felisbino dois médicos, três enfermeiros, quatro técnicos e dez ACSs prestavam atendimento.