O deputado federal Mário Frias se tornou réu na Justiça Eleitoral por espalhar informações falsas sobre a presença de Lula no Complexo do Alemão, na campanha de 2022. Na ocasião, o então candidato a presidência utilizou um boné com a sigla CPX, que significa Complexo.
Na época, Mário Frias republicou uma foto de Lula com o adereço e afirmou que a sigla era sinônimo da palavra ‘cupincha’, que foi escrita com a letra x. O deputado federal que é aliado de Jair Bolsonaro afirmou que a expressão é usada entre integrante de facções criminosas e significa ‘parceiro do crime’.

O conteúdo era um comparativo entre Lula e Bolsonaro. As falsas informações sobre a sigla estavam na foto de Lula com o boné do CPX. Enquanto Bolsonaro era exaltado por aparecer com o boné da Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com o Ministério Público afirma que Mário Frias teve “a intenção de ligar a figura de Lula a facções criminosas que atuam no município do Rio de Janeiro e, com isso, influenciar os eleitores a não votarem no referido candidato”.
A visita de Lula no Complexo do Alemão foi um marco para as favelas. Logo que chegou na Casa Voz, o atual presidente recebeu o acessório pelas mãos de Camila Moradia, liderança na luta habitação digna. O adereço não tem qualquer ligação com facções. Mas enaltece o pertencimento e o respeito pelo território favelado.