Talvez saber a hora de parar possa ser um dos problemas dessa intensa geração. Em um cotidiano em que não se desliga e temos uma necessidade de fazer algo a todo instante. Ocupando dessa tal “ansiedade”, as lucrativas redes sociais.
O último furdunço promovido na rede, foi a suspensão por 48 horas do aplicativo de troca de mensagens instantâneas, o Whatsapp. O App tem mais de 1 bilhão de downloads, inúmeros usuários, incluindo até empresas que utilizam essa ferramenta. Toda essa dependência entorno dele fez todo esse movimento na internet, uma mobilização pouco vista até então. Levando a vários questionamentos do real motivo do bloqueio.
Postagens que ditam dias. Tweets que demonstram humor. Mensagem instantânea que nos aproxima de parentes e amigos. Álbum de fotografia na nuvem podendo ser acessado a qualquer momento. Comunicação expandida para bilhões de pessoas.
Uma enxurrada de textos contestando a decisão judicial foi vista no Facebook ou seja, outra manifestação em outra rede social. Não é muito difícil perceber que a Internet deu voz ao usuário. Assim é possível saber realmente os interesses deles e com base nisso ter uma boa pesquisa de mercado, informação que o Facebook e Google aproveitam muito bem para se familiarizar com seus usuários. Todo esse comodismo cria um ambiente propício para frequentes acessos.
Percebendo que a opinião está expressa na rede e entendendo a dependência dessas plataformas o novo questionamento que segue é: Qual é o limite dessa “dependência” e se realmente elas auxiliam a independência e liberdade do usuário na conquista de novos horizontes ou aprisionam. Nos fazendo reféns da bendita visualização, querendo os risquinhos azuis.
SOBRE O AUTOR:
Meu nome é Jandesson Antero, tenho 20 anos, sou estudante e curso Ciências Econômicas na Universidade Federal da Paraíba. Me divido entre João Pessoa (Mangabeira) e Baía da Traição.
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