Crias de favelas marcam presença no maior encontro de criatividade e inovação da América Latina

O Rio2C acontece entre os dia 27 de maio a 01 de junho, na Cidade das Artes
Foto: Divulgação.

Hoje (27) inicia o Rio2C, o maior encontro de criatividade e inovação da América Latina, o evento acontece durante a semana e termina no domingo (01). Nesse período diversos crias de favelas se apresentam, palestram e participam dos eventos. Conheça cada um deles.

No dia 28, Luciano Vidigal, cria da favela que carrega no nome, ele marca presença na mesa com o título “O abismo entre o ensino e a prática no audiovisual”. Ele é ator, roteirista e diretor de teatro e cinema. Atuou em mais de 40 filmes e é reconhecido por dirigir um dos episódios do longa-metragem“5X Favela: Agora por nós mesmos”.

Ainda na quarta-feira (28), Sabrina Martina, conhecida como MC Martina, é cria do Alemão. A poeta, rapper e produtora marca presença no debate “A alvorada das mentes críticas e criativas”. Ela é idealizadora do Slam Laje, primeira batalha de poesia falada do Complexo do Alemão. Atualmente está focada no lançamento de seu segundo livro, “Entre o Banzo e a Bala”.

Edu Carvalho, cria da Rocinha. Foto: Divulgação.

No dia 29, Edu Carvalho é cria da Rocinha e compõe a mesa “Vida além do trabalho na cultura organizacional”. Jornalista, repórter e escritor, atua como colunista da Ecoa UOL, Colabora e Super Finanças. Atualmente também é apresentador de EcoBrasil, para a Deutsche Welle.

Alexandre de Assis, conhecido como Xande de Pilares, é do Morro do Turano e fala em “Luz do solo com Xande de Pilares”. Cantor, compositor e ator, Xande foi um dos fundadores do grupo “Revelação”. Em 2024, após 10 anos do início da sua carreira solo, ganhou um Grammy com o álbum  “Xande Canta Caetano”.

Kaê Guajajara, cria da Maré. Foto: Reprodução

O sextou (30) fica na reponsa de Kaê Guajajara, a cria da Maré completa a conversa intitulada “Música Amazônica e indígena”. A cantora e compositora é militante da Música Popular Originária (MPO). Kaê se apresentou no Rock in Rio Brasil 2024, lançando o álbum Forest Club no palco favela.

Foto: Manoella Melo / Globo

No domingo (01), encerrando o evento, Rene Silva, cria do Alemão, compõe o debate “O jornalismo que aponta soluções e inspira mudanças”. Empresário, comunicador e ativista, Renê é fundador e idealizador da ONG Voz das Comunidades, que realiza dentro de favelas cariocas ações de impacto social para contribuir na diminuição da desigualdade social e atua enquanto jornal comunitário. Em 2024, estreou no comando do programa “Não Era Só Mais um Silva”, na TV Globo.

No dia primeiro a Orquestra Light da Rocinha é uma iniciativa de grande impacto cultural e social no Rio de Janeiro. Criada com o objetivo de promover o desenvolvimento local e a inclusão social por meio da música, a orquestra oferece a jovens músicos da Rocinha e de outras comunidades a oportunidade de uma formação musical de alta qualidade, ao mesmo tempo em que gera trabalho e renda para a região.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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