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Bairro Caratoíra, Vitória – ES

Caratoíra é um nome indígena, que significa: Monte, em Tupi Guarani. Somos uma comunidade de apenas 84 anos e aproximadamente 6 mil moradores, nossos primeiros moradores eram de um colônia inglesa, da Ilha de Barbados (Inglaterra). Ainda hoje, certos moradores se recordam da época em que os ingleses residiram em nosso bairro, temos como exemplo de homenagem a nossa creche CMEI Sinclair Phillips, que leva o nome de um morador inglês muito popular.

Nossa favela também é considerada berço do samba, pois contamos com a nossa Escola de Samba Novo Império, fundada em 1970. Caratoíra já foi considerado bairro nobre, porém, hoje é considerado como periferia, pois alguns governantes da época simplesmente não julgaram interessante investir no morro, devido a grande quantidade de pessoas que construíram suas casas e barracos no bairro. Mas foi através desde aumento populacional que obtevemos energia elétrica e aterro sanitário básico.

E hoje, podemos ver que tudo está lindo e caminhando sempre para o melhor! Meu nome é Leandro Mello e esse texto foi um pedacinho da nossa história. Em breve, volto com mais lembranças, abraços!


Me chamo Leandro Mello, tenho 31 anos, casado, pai de família, nascido e criado no bairro Caratoíra (Vitória-Es). Sou paixonado pela música e pela cultura, e também, idealizador do Projeto Vizinho da Arte!

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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