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Ame o próximo, independente da religião!

O Brasil é um país caracterizado por sua grande diversidade étnica e religiosa. Porém, mesmo com tamanha diversidade, é um país onde existe muito preconceito. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a cada 3 dias o governo recebe uma denúncia de intolerância religiosa. Até quando?

A grande maioria da população brasileira segue o cristianismo, isso faz com que seus seguidores tenham o sentimento de superioridade. A sociedade confunde o fato de defender suas crenças, com atitudes totalmente preconceituosas. Todos têm o direito de liberdade de expressão conforme a Constituição Federal de 1988. Cristãos podem sim defender sua religiões, mas não tomando do direito do outro em escolher qual religião seguir.

20150929134520Vivemos em um mundo com diversas opiniões diferentes, onde todos nós somos livres para fazermos nossas escolhas. Privar uma pessoa de escolher sua religião é uma forma de opressão. Segundo o mesmo veículo de comunicação, entre 2011 e 2014, 504 queixas de intolerância religiosa foram relatadas pelo disque 100 – canal de denúncia para violações dos direitos humanos, que são repassadas à polícia e ao Ministério Público. Fiéis de religiões de matriz africana, como o Candomblé e Umbanda, são alvos mais comuns dos relatos desse tipo de serviço.

Devemos nos aprofundar nos conhecimentos de outras culturas e religiões. Pessoas que não tomam a iniciativa de conhecer novas culturas, de certa forma, se tornam ignorantes com a escassez de informações. É essencial praticar o respeito mútuo, independente da crença. As mídias e escolas devem realizar divulgação sobre esse assunto. Para que a dignidade e liberdade de expressão do semelhante não seja ferida, as leis deverão ser mais rígidas. Chega de intolerância religiosa, vivemos em um mundo de diversidades.


gabriellycoelhoMe chamo Gabrielly Coelho, sou mineira e tenho 17 anos. Estudante apaixonada por jornalismo e a mais nova escritora de artigos do portal Voz das comunidades.

https://twitter.com/gabicsantos

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Esta coluna é de responsabilidade de seus atores e nenhuma opinião se refere à deste jornal.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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