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Reinventando a favela: Coletivo Manguinhos Cria promove grafitaço com crianças da comunidade

O coletivo repetiu a ação feita no Jacarezinho e projeta levar pinturas a outras localidades da região

Foto: Sara Fernandes

Em Manguinhos, Zona Norte da cidade do Rio, aconteceu o Primeiro Festival de Grafite da comunidade. O evento, realizado no sábado passado (19), foi a ação de estreia do Manguinhos Cria, um grupo formado por produtores culturais, educadores e artistas da comunidade. 

Inspirados pelo grafitaço que ocorreu no Jacarezinho realizado pelo LabJaca em maio, como manifestação pelas 28 mortes da operação policial mais letal da história, o recém-criado Manguinhos Cria decidiu repetir a iniciativa, só que agora na favela do Manguinhos. A manifestação artística, além de colorir e dar vida às paredes da comunidade, visou também integrar as crianças da região no projeto. O objetivo é proporcionar novas possibilidades de vida para estes moradores mais jovens através da arte. E, o grupo não planeja parar por aí.

As pinturas feitas exalavam a representatividade dos moradores de favela do Rio.
Foto: Sara Fernandes

“Queremos trabalhar com cultura, arte, esporte, para crianças e adolescentes daqui. E também oferecer oficinas, cursos, escolinhas de futebol e projetos de dança, música, temos muitas coisas em vista. Estamos no comecinho, mas a ideia é essa: produzir atividade culturais e auxiliar outras pessoas do Manguinhos, que atuam nesta área, a estarem realizando essas atividades para as crianças”, explicou o co-fundador e produtor cultural Vinicius Morais. 

A ação contou com 15 grafiteiros, de diversas partes do Rio, e de outros estados, além dos artistas da comunidade. Eles realizaram aproximadamente 30 pinturas, que encheram os muros de casas e comércios de cor e alegria. O grupo planeja ainda neste segundo semestre fazer um grande mural artístico em alguma localidade do Manguinhos, e continuar o trabalho de movimentar outras produções na favela. 

“Bem-vindo ao Manguinhos”, pintou o artista no muro acima de um estabelecimento.
Foto: Sara Fernandes

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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