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Programa de preservação ambiental, ‘Guardiãs das Matas’ empodera líderes comunitárias

Guardiãs das Matas' começa em 25 comunidades cariocas e vai ajudar a preservar a Mata Atlântica
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

‘Guardiãs das Matas’ foi inaugurado no último 8 de março, data que marca o Dia Internacional da Mulher. O programa tem como objetivo empoderar mulheres líderes comunitárias que vivem em regiões com áreas verdes. Serão 125 mulheres encarregadas de mapear, acompanhar, fiscalizar e encaminhar as demandas dos territórios referentes às áreas verdes existentes no local. ‘Guardiãs das Matas’ começa em 25 comunidades cariocas e vai ajudar a preservar a Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade e também um dos mais ameaçados do planeta. 

“Fiquei muito feliz em ser convidada para participar do programa porque é algo que eu almejo: ajudar minha comunidade no tema do meio ambiente. Temos a questão do lixo, do desmatamento. Gostei muito desse projeto e farei parte de uma fiscalização que vai me fazer bem. Estou muito otimista que esse programa vai fazer o Vidigal ficar melhor. Temos uma trilha muito visitada por turistas, então faremos um trabalho de conscientização para não jogarem lixo”, disse Maria Custódia Ferreira, moradora e guardiã das matas do Morro do Vidigal, favela da Zona Sul.

“Estamos em um ano de reconstrução da pauta ambiental no Brasil. E para além de restabelecermos a agenda ambiental, temos de fazer isso com outros parâmetros. Um dos principais, assinado em diversos tratados internacionais, é a discussão da igualdade e equidade de direitos. E a inserção de mulheres na educação ambiental e no reflorestamento é fundamental para a agenda que queremos ter no Rio. O programa Guardiãs das Matas vai fortalecer não só o nosso centro de educação ambiental, mas todas as nossas ações de territórios e periferias. Nada mais justo do que fazer um grande processo de emprego e renda no Rio num contexto de pobreza e miséria que impacta milhares de mulheres”, declarou a vereadora e Secretária de Ambiente e Clima Tainá de Paula.

As primeiras comunidades a receber o programa são:

  • Vila Cruzeiro – Penha
  • Calango – Praça Seca
  • Santa Marta – Botafogo
  • Alemão – Bonsucesso
  • Vidigal – São Conrado
  • Fallet – Santa Teresa
  • Formiga – Tijuca
  • Providência – Centro
  • Jardim Moriçaba – Campo Grande
  • Borel – Tijuca
  • Guaratiba – Pedra de Guaratiba
  • Complexo do Lins – Lins
  • Guararapes – Cosme Velho
  • Prazeres – Santa Teresa
  • Favelinha das Almas – Realengo
  • Vila Kennedy – Campo Grande
  • Paciência – Santa Cruz
  • Vargens – Recreio
  • Juramento – Vicente de Carvalho
  • Mangueira – Maracanã
  • Freguesia – Jacarepaguá
  • Santíssimo – Santa Cruz
  • Macaco – Vila Isabel
  • Campo Grande
  • Bangu

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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