Grupo ‘As Carolinas de Jacutinga’ participam de intercâmbio sobre justiça climática no Museu da Maré

Catadoras de Mesquita visitam comunidade da Zona Norte do Rio para promover troca de saberes sobre memória, território e os impactos das mudanças climáticas nas periferias
Museu da Maré, CPX da Maré. (Foto: Claudia Ferreira)

No último sábado (18), As Carolinas de Jacutinga, grupo formado por catadoras da Cooperativa Coopcarmo, de Mesquita, participou de uma visita guiada ao Museu da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A atividade teve como objetivo fomentar o intercâmbio entre territórios populares e ampliar o debate sobre justiça climática a partir das vivências de comunidades periféricas.

Durante a visita à exposição permanente do museu, as catadoras conheceram a história da Maré e de seus moradores. A troca proporcionou reflexões sobre desafios comuns enfrentados por comunidades como Jacutinga, incluindo as recorrentes enchentes que afetam tanto a vida dos moradores quanto o trabalho das cooperativas de reciclagem.

Foto: Claudia Ferreira

A programação também incluiu uma roda de conversa sobre os efeitos das mudanças climáticas em favelas e periferias, reforçando a importância da articulação comunitária para o enfrentamento das desigualdades socioambientais.

As Carolinas de Jacutinga atuam na gestão de resíduos sólidos e na promoção de práticas sustentáveis. O grupo defende que a transformação ambiental passa pelo protagonismo das populações vulnerabilizadas e pela valorização dos saberes construídos nos territórios populares.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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