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Comunicação sem barreiras: Língua Brasileira de Sinais

LIBRAS transforma vidas e promove igualdade
Aline Xavier, estudante de LIBRAS no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) Foto: Josiane Santana / Voz das Comunidades

Neste mês, no dia 23, comemora-se o Dia Internacional das Línguas de Sinais. O idioma ganhou reconhecimento mundial a partir do Século XX. Em 2002, através da Lei n° 10436/2002, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) foi instituída como a língua materna da população surda, tornando-se a nossa segunda língua oficial e obrigatória nos cursos de formação de professores. 

As línguas de sinais não são universais; elas variam em cada país de acordo com as variações culturais e linguísticas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Brasil há mais de 10 milhões de pessoas surdas e apenas 22,4% dessa população sabe usar a língua de sinais para se comunicar.

Estudante de LIBRAS no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e de Pedagogia, Aline Xavier é aluna do projeto Barbearia Inclusiva, que oferece aulas para mulheres e pessoas com deficiência auditiva e promove ações sociais também no CPX. 

Aline comenta  sua experiência com as aulas de LIBRAS: “Quando eu comecei o curso, passei a prestar mais atenção nas pessoas e ver eles sinalizando. Eu falava um ‘oi’, nervosa,  eles vinham querendo atenção, porque eles se sentem maravilhados quando veem um ouvinte que entende libras”.

Para a estudante, a LIBRAS  deveria ser disciplina obrigatória nas escolas: “Pra acessibilidade e inclusão, em primeiro lugar, desde a educação infantil até o ensino médio. Tinha que ter pra todos poderem se comunicar” Ela completa que as pessoas podem ganhar mais conhecimento falando LIBRAS e que ajudaria na inclusão “Se todo mundo aprendesse libras, ia ser mais fácil pra todo mundo”.

Projetos de inclusão

Aline conheceu o projeto Barbearia Inclusiva com a ajuda de amigos. Ela soube que estavam precisando de intérpretes para agregar no projeto e apesar da pouca experiência, se voluntariou: “Me sinto importante, capaz, mas tenho que melhorar bastante, aprender muito, porque não é só fazer sinais, tem um contexto. Você tem que ligar expressão, gestos visuais. E a cada dia tem que aprender, porque vão trocando os sinais, vão atualizando, igual a língua portuguesa” Finaliza.

A Barbearia Inclusiva é um projeto criado por Lorraine Marinho e Vinicius Silva, A iniciativa oferece aulas de barbearia para mulheres e deficientes auditivos. Em agosto houve a formatura de mais uma turma “não apenas aprenderam uma nova habilidade, mas também abraçaram a inclusão, o respeito e a diversidade” diz a publicação da página nas redes sociais.

Para participar do projeto, os interessados devem se inscrever por meio da página do Instagram @barbeariainclusiva. Na página, será disponibilizado um link para preencher o formulário de inscrição.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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