Foi marcado para o dia 13 de março o julgamento do júri popular de 2 acusados pela morte do congolês Moïse Kabagambe. O crime aconteceu em janeiro de 2022, quando o estrangeiro foi espancado até a morte em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Os acusados, Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, respondem por homicídio doloso triplamente qualificado e os dois estão presos desde fevereiro de 2022. Além deles, também responde pelo crime Brendon Alexander Luz da Silva, mas o julgamento dele ainda não foi marcado.
Através de imagens das câmeras de segurança, os agressores foram pegos e admitiram que participaram do espancamento. Eles afirmam que Moïse estava “agressivo” e tentou pegar bebidas do freezer sem autorização. A família do congolês afirma que ele foi ao quiosque cobrar uma dívida de trabalho no valor de R$ 200.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ), Fábio, Aleson e Brendon derrubaram, amarraram e espancaram Moïse com crueldade, como se fosse “um animal peçonhento”.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) indicou que a causa da morte foi traumatismo do tórax, com contusão pulmonar, causada por ação contundente. O documento diz ainda que os pulmões de Moïse tinham áreas hemorrágicas de contusão e também vestígios de broncoaspiração de sangue.