Aldeia Marakanã Resiste: Comunidade indígena realiza audiência pública contra ordem de despejo

Aldeia indígena é a única que resiste no Rio de Janeiro
Audiência pública reuniu ativistas, parlamentares e lideranças. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

No último sábado (10), indígenas que vivem na Aldeia Marakanã realizaram uma audiência pública sobre a ordem de despejo que ameaça o local. Sendo a única aldeia indígena da cidade, o espaço abriga mais de 15 etnias e sofre com constantes tentativas de remoções.

O evento contou com a participação de parlamentares, lideranças e ativistas. A Aldeia Maracanã se localiza no antigo prédio do Museu do Índio, no Maracanã. O bairro tem este nome por influência indígena. “Maracanã” vem do tupi-guarani “maraka’nã”, que significa “semelhante a um chocalho”. Desde 2006, famílias indígenas lutam por direitos básicos no local e tem a violência do Estado como respostas. O deputado Rodrigo Amorim já se referiu ao local como “lixo urbano”.

Urutau Guajajara, cacique da Aldeira Marakanã. Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

A preservação do local é fundamental para garantir a memória e história indígena no Rio. A audiência pública mostrou a urgência em garantir a dignidade e o bem viver de povos originários.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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