No último sábado (10), indígenas que vivem na Aldeia Marakanã realizaram uma audiência pública sobre a ordem de despejo que ameaça o local. Sendo a única aldeia indígena da cidade, o espaço abriga mais de 15 etnias e sofre com constantes tentativas de remoções.
O evento contou com a participação de parlamentares, lideranças e ativistas. A Aldeia Maracanã se localiza no antigo prédio do Museu do Índio, no Maracanã. O bairro tem este nome por influência indígena. “Maracanã” vem do tupi-guarani “maraka’nã”, que significa “semelhante a um chocalho”. Desde 2006, famílias indígenas lutam por direitos básicos no local e tem a violência do Estado como respostas. O deputado Rodrigo Amorim já se referiu ao local como “lixo urbano”.

A preservação do local é fundamental para garantir a memória e história indígena no Rio. A audiência pública mostrou a urgência em garantir a dignidade e o bem viver de povos originários.
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