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Festa Junina em comunidades

Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, passaram a acender enormes fogueiras para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, dentre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.

As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.

Daniele Vasconcelos, 14anos mora no Complexo do Alemão, ama Festa Junina! Curte, fica ansiosa, quer se produzir, fazer trancinhas no cabelo, dançar as música. Tem uma veia sertaneja-country-caipira. “Quando tem uma festa aqui perto de minha comunidade, pode crer que eu to lá sempre em eu faço umas pintinhas perto do nariz e duas maria-chiquinhas no cabelo, fica uma graça, ponho um batom BEM CHEGUI, para me divertir com minhas amigos, eu chego, dando faço tudo”.

Por outro lado, sua irmã Letica,17 anos vê graça nenhuma. Quer dizer, até curte uma camisa xadrez, umas prendas e as comidas, mas a dança, a música, a caracterização não é nada com ela. “É tudo muito estranho estas danças, é muito iperativa, coisa que eu não sou, já a Daniele dança forro até em casa”.

As festas de rua “Na Comunidade” são realizada por moradores, um traz um prato de doce outro de salgado. As crianças e adolescente ensaiam a coreografia a semana inteira juntos pra não fazer feio no dia 24, á coreagrafia também não podemos esquecer do casamaento é o mais importante como as pessoas se vestem… Os meninos de blusão e as meninas de vestido e laço no cabelo e é claro o chapéu de palha. Não podemos esquecer da fogueira que são acesas para poder cozinhar o milho e a batata doce, que é mais comum os homens de casa ( em geral da comunidade se reunem para fazer aquela foqueira enorme e pôr um panelão encima dela”

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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